Capítulo 27

3.7K 232 5
                                    

Virgínia Narrando


Esse maluco mandou comprar vários testes, ele  deve achar que eu estou mentido,
Deus me livre de inventar uma coisa dessa, se fosse por mim eu não estaria grávida e principalmente dele e nem de ninguém. Eu nunca pensei em engravidar um dia, isso nunca passou pela minha cabeça.
Não demorou quase nada e o cara trouxe os testes.

Dembélé: vai fazer. - jogou a sacola em cima de mim.

- não estou com vontade de fazer xixi. -
Ele não disse nada, apenas foi em direção a cozinha e trouxe uma garrafa de água e um copo

Dembélé: pronto, problema resolvido. bebi tudo, quero ver se não vai da vontade agora. - colocou a água no copo e praticamente jogou em cima de mim. - caiu um pouquinho de água na minha perna. Tomei água toda e devolvi o copo. Meu celular começou a vibrar no meu bolso, peguei e vi o nome da Tatiana na tela e atendi.

Ligação Titi: você não vai voltar não e ?

- não vou não! Eu esqueci de te avisar, desculpa! - e o outro me olhando.

Titi: vai passar a noite transado, né ? - sorri pelo jeito que ela falou.

Dembélé: você está falando com quem? - puxou o celular do meu ouvido. - quem está falando? - falou com o celular no ouvido.

- para com isso idiota! - puxei da mão dele e coloquei no ouvido novamente. - depois a gente se fala Tatiana, vou fazer uns testes aqui na frente desse maluco. - desliguei.

Dembélé: quem é maluco aqui? - gritou. - essa no celular e aquela piranha que anda com você, né ? - confirmei. - quem te deu esse celular?

- você que não foi. - falei o óbvio. - olha só ? Você já conseguiu me engravidar e agora vai querer me controlar? E depois vai ser o que? Já não basta te me obrigado a ir naquele maldito lugar, sujo!

Dembélé: e quem disse que eu já não te controlo? - arquiou a sombrancelha direita. - eu já estou ficando sem paciência com você, beba mais água e fique aí de boa.


Tomei a água toda na força do ódio! quando eu estava no último copo me bateu um enjoo bem forte, que só deu tempo de chegar ao banheiro. Vomitei tudo e mais um resto de tudo.  Fechei a tampa da bacia, dei descarga e me sentei nela.

Dembélé: o que você tem ? Tá passando mal e ? - veio me tocar, mas eu empurrei a mão dele.

- ou você e cego ou tem amnésia. eu estou passando mal, por causa de você que me engravidou, aliás me obrigou a engravidar.

Dembélé: para de falar besteira, eu te obriguei oque ? - já ficou nervoso, no caso mais.

- e depois você diz que a sínica sou eu. - me levantei. - sai daqui que eu vou tomar banho.

(...)

Fui na  sala enrolada na  toalha, ele tava sentado  e bebendo whisky.  peguei a sacola e voltei para o banheiro.
Fiz xixi no pote e coloquei os testes dentro e voltei novamente para a sala. Só que  dessa vez nua, porque me bateu um tesão real desse homem, enquanto eu estava no banheiro.
Tomei um susto porque ele não estava sozinho, tinha mais dois homens com ele.
Quando ele me viu de preto ficou branco, eu só ouvi ele gritando, mandando eles fecha os olhos e eu voltar.
Só que meu corpo paralisou e não consegui me mexer. Os seguranças saíram de olhos fechados e ele veio na minha direção igual um maluco segurando o meu cabelo e me arrastando pro andar de cima, meu couro cabeludo começou a latejar em poucos segundos de dor.
Entramos no  quarto e ele me jogou com tudo na cama.

Dembélé: que caralho que você tem na porra da sua cabeça?. - não respondi. Ele está todo nervoso! - quando eu estiver falando com você e pra você responder. - subiu em cima de mim na cama e ficou apertado o meu pescoço. - tá ouvindo porra? - eu fiz que sim com a cabeça.

Eu comecei a sentir a respiração dele sair quente, de raiva!
Ele soltou o meu pescoço e puxou o meu cabelo me fazendo ficar sentada na cama.
Nessa altura do campeonato eu já estava chorando horrores!! E  ele me encarando com ódio!

- me desculpa, eu não fiz por mal, eu não posso ficar passando nervoso não! Porque assim eu posso perder a criança. - ele tirou a mão do meu cabelo. - eu não sabia que você estava acompanhando.

Dembélé: você nunca ouviu falar que grávida apanha na cara e nas pernas? - passou a mão na cabeça. - você ainda não me conhece totalmente, mas se continuar indo nesse seu ritmo logo mais vai. - eu pensava que eu já tinha visto ele nervoso, mas não! Eu estou vendo ele realmente nervoso agora.

Eu sentada na cama e ele em pé me olhando,  levantei  e agarrei e tentei beijar a boca dele, que ficou tentando me empurrar, mas eu grudei com força e não soltei.

- faz assim não preto. - o bofe se arrepiou na hora, ele deixa claro que na cama ele é meu cachorrinho. - fiquei morrendo de tesão de ver você assim com ciúmes de mim. - e o pior que e verdade, me bateu muito tesão! Que gravidez maluca do caralho. Comecei a beijar o pescoço dele e com a mão esquerda comecei a alisar o pau dele, que no mesmo instante mostrou que já está no ponto.

Ele segurou nos meus dois braços e me jogou na cama e feio por cima me beijando igual um animal selvagem, me beijou  com raiva.

Eu estava pegando fogo de tanto tesão os hormônios da gravidez, ele chupava o meu peito com tanta força que parecia que ia arranca.

- assim não! - ele deu um tapa no meu rosto, ele me olhou e deu outro.

Dembélé: vou descontar a minha raiva na sua buceta. - me beijou. - vagabunda, minha vagabunda!

Sem OpçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora