Capítulo 17

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Virginia narrando

Fiquei sem reação real quando ele disse que queria um filho, eu nunca pensei em ser mãe, isso nunca passou pela minha cabeça, nunca mesmo. até porque eu já tenho dois né? mesmo que não tenha saído de dentro de mim, sou eu que estou criando, mãe e quem cria. nunca que eu vou ter um filho com aquele homem, imagina se o bebê nasce com a cor dele, juro eu não sei nem o que eu faço, eu acho que eu deixo na maternidade.

Quero nem pensar nessa merda de possibilidade, o que está me deixando tranquila e saber que ele vai gozar dentro várias vezes e não vai dar em nada, porque eu uso o diu. quando a minha mãe descobriu que eu já tinha "perdido" a virgindade ela me levou no ginecologista, ela me mostrou várias métodos contraceptivos e eu preferi o Diu foi logo o de 10 anos.
Na época foi 900 reais e eu me dou super bem com ele não me incomoda em nada.
Coitado ele vai tentar e não vai conseguir me engravidar, imagina um filho pretinho? Deus me livre.

Hoje é sábado e até agora eu não vi os meu irmãos, o que está me deixando angustiada e não ter notícias deles, eu só queria saber como eles estão e até agora nada. Se não fosse pela Joana eu estaria pela rua, porque eu fiquei sem a casa que eu estava até o meu emprego, ele tirou, a Pamela me demitiu porque se ela não fizesse isso, ele fecharia o salão assim ela disse.

Se não fossem as minhas clientes de antes, eu estaria sem dinheiro. Os meus materiais de trabalho, eles pegaram todos. A Joana que comprou alguns pra mim, os mais básicos e como esses que eu estou conseguindo fazer dinheiro.
Eu estou com muito medo de visitar ele amanhã, eu tenho certeza que ele ainda está com muita raiva de mim. tudo que ele quiser eu vou fazer, porque tudo que eu mais quero nesse momento é os meus irmãos de volta.

A Joana está super mal com essa situação, ela é louca por eles, chora quase todos os dias e diz que a culpa é da minha mãe, ela pensa que é divida de drogas, se ela soubesse o real motivo, era capaz de ela não me querer na casa dela, ela não gosta dessa raça de bandido.

(...)

Domingo chegou e eu estou aqui no pátio esperando ele vim me buscar, cheia de bolsas. o bonito mandou eu preparar uma lasanha de frango ao molho branco eu mereço uma coisa dessa, passei a noite acordada com a barriga encostada no fogão, e eu ainda meti um caô pra Joana não sei se ela acreditou e também vários maços de cigarros, as bolsas estavam pesada a bessa e nada dele aparece.

Aproveitei que um banco desocupou e me sentei, eu estou com um sono terrível! Senti alguém tocando no meu ombro, virei e vi ele todo de branco. Levantei e peguei as bolsas e fui acompanhando ele

- está aqui as coisas que você pediu. - tirei os potes da bolsa e coloquei na mesa assim que a gente chegou na cela em que a gente ficou das outras vezes. Ele só olhou e permaneceu calado. Como vi que ele não tava pra muita conversa hoje, adiantei meu lado e fui logo tirando a roupa.

Dembélé: tá apressada por que mesmo? - falou me olhando e pegou a sacola dos maços e pegou um.

- só achei melhor adianta meu lado, mas se não quiser não tem problema eu me visto novamente. - falei tranquilamente. Eu queria logo fazer isso e ir, tava morrendo de sono, mas pelo visto hoje ele queria perturbar com a minha cara.

Dembélé: me chupa. - começou a tirar a roupa e sentou na cama com o cigarro nos lábios.

Fiquei de joelhos no chão e comecei a bater um bem divagar pra ele, quando o membro já estava duro comecei a chupar só a cabecinha, ele segurou no meu cabelo e ficou controlado os movimentos, com muita rapidez fiz várias gargantas profunda.

Dembélé: puta! - bateu no meu rosto com força e apertou as minhas bochechas. - eu gosto assim. - alisou os meus lábios. - quando fica com essa carinha vermelha. Chupa mais que eu quero gozar na sua boca.

Transamos umas duas vezes e às vezes ele gozou dentro, ele estava transando com raiva porque era cada socadão, eu estou toda marcada, tomei um banho e estávamos comendo em silêncio até ele começar a falar.

Dembélé: eu acho bom você não tomar a pílula pro seu próprio bem se ligou? - apenas confirmei com a cabeça.

- e os meus irmãos? - criei coragem pra perguntar.

Dembélé: estão ótimos. - amanhã a minha irmã vai te levar no médico na ginecologista. - engoli em seco. - você não é confiável, eu não confio em você. - falou com a maior naturalidade.

- você não me conhece, como eu também não te conheço. - ele parou de comer e ficou me olhando. - então você não pode falar uma coisa dessas, com tanta certeza.

Dembélé: e quem disse que eu não te conheço? Você acha que eu ia trazer uma mulher aqui sem eu conhecer? - dei de ombros. - e deixar de conversinha que você me conhece. E não e de hoje isso. - sorriu.

- você ficava me perseguindo e mandando presentes e eu não queria e isso que eu lembro de você, e essas coisas não fez eu te conhecer.

Dembélé: por que você não quis ficar comigo antes? - fiquei pensando na resposta e decidi falar a verdade.

- porque você não faz o tipo de homem que eu gostaria de me relacionar. - ele começou a passar a língua nos dentes. - você e bem mais velho que eu, quantos anos você tem ?

Dembélé: idade não determina nada, mas eu tenho Trinta e dois anos. Foi você que fez essa comida ou comprou.

- foi eu que fiz. - bebi um pouco de água.

Dembélé: ficou gostoso, eu gostei. - sorri.

- que susto! - coloquei a mão no peito ao me assustar com o barulho do alarme anunciando o fim da visita, graças a Deus!

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