Capítulo 29

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Narração intercalada

Acordei no meio da madrugada na maior vontade de dar um mijão,  fui ao  banheiro e fiz o bagulho lá e me lembrei dos testes de gravidez. coloquei a minha calça e peguei a minha pistola e fui no banheiro de baixo. antes de sair eu reparei que até dormindo a sínica é bonita, puta que pariu!

Fiquei olhando para os testes com uma  sensação de dever cumprido, bagulho doido!  Coe pó? eu fiquei com uma sensação muito boa, feliz pra caralho fiquei igual um bobão no banheiro rindo!!  tirei até umas fotos do bagulho lá com o nome grávida, sendo que eu não entendi muita coisa, porque ficou aparecendo gravida  e um três e um mais, depois eu pergunto a ela o que é.

voltei para o quarto sorrindo atoa. Hoje mesmo, quando o dia clarear vou mandar minha irmã levar ela no médico.  quero saber se o bebê estar bem, papo reto! eu estou muito  feliz! quando eu descobrir que eu seria pai pela primeira vez eu não fiquei tão bobo como agora, Não que eu não goste do meu filho, longe disso. Eu  sou louco por ele e o meu primogênito, só que eu estou mas feliz dessa vez. Eu acho que pelo fato de ser planejado e desejado por mim e principalmente ter escolhido a mãe da criança.

(...)

Acordei bem cedo e fiquei fumando a minha maconha e pensando no rumo em que minha vida tomou nesses últimos meses em relação a minha vida amorosa, eu sempre fui solteiro esses anos todos da minha vida, aí vem uma menina e muda esse detalhe. Temos uma diferença de idade de quinze anos, quando eu tinha quinze ela ainda estava pra nascer. Mas o que importa e que ela tem dezoito anos e é isso que vale. Quando ela tinha uns dezeseis eu até insistir mas ela não me quis, me reijetou na cara dura. Mas dessa vez não teve jeito, não veio por bem, mas veio por mal.

- a minha irmã vai vir aqui, pra vocês irem na medida.  -  que ela abriu o olhos eu comecei a falar.

Não respondeu nada apenas se cobriu, e doida né? como se eu nunca tivesse visto ela daquele jeito.
Ficou  toda desconfiada, passei o  rádio para o tato e mandei prazer um bagulho de café da manhã.

-  Virgínia vai tomar um banho, você está toda melada de ontem. - garota ficou toda vermelha.

Virgínia: você também deve estar. - depois de um tempinho ela respondeu. Levantou da cama e foi em direção ao banheiro, mas quando ela passou em frente ao espelho ela voltou e começou a olhar os roxos no copo. - por que você fez isso, Com o meu pescoço? Que coisa horrível, como e que eu vou sair na rua assim. - me olhou incrédula e ficou passando a mão no pescoço. - você faz as coisas de propósito, né ? Pra chamar atenção! Pra me deixar marcada desse jeito.

- de propósito, o que porra! - fiquei puto! - na hora que a pika está entrando e gostoso, né ? E quem é que não pode ver o teu pescoço desse jeito em ? Tem alguém que não pode ver e ? - fiquei logo desconfiado. - falar caralho! - gritei.

Virgínia: tem sim! Eu moro na casa de uma amiga de favor, graças a você.  ela não gosta de traficante e se souber que eu estou me envolvendo com você ela vai me colocar pra fora de ela e eu não tenho pra onde ir. - fez cara de bolada.

- eu já te disse que eu mandei ajeitar a casa pra gente ir morar lá. - ela negou. - então te fode na rua.

Virgínia: não me mande, porque se eu for você não vai gostar. - foi para o banheiro.

Eu  não consigo decifrar essa garota. uma hora ela demonstra ser toda frágil e do nada quer  da uma de mulher fodona, só que ela não aguenta porra nenhuma!

Joana narrando

A Virgínia não chegou em casa. E eu só vim perceber isso às três da madrugada porque eu me levantei para orar e acabei passando  no quarto onde ela dorme e nem sinal.
eu já disse a ela que eu não gosto desse tipo de coisa, aqui é uma casa de respeito, eu sou evangélica e não posso aceitar esses tipos de atitudes, por mais que eu goste dela, mas a minha reputação vem em primeiro lugar.

Ela é uma menina muito maravilhosa, nesses tempos que ela está aqui, ela está sempre me ajudando com as compras do mês e com alguns afazeres da casa.
mas eu acho que ela se esqueceu que eu também sou eu mulher, eu  já percebi o quanto ela ficou diferente esses tempos,
tudo fica enjoada e quando eu pergunto ela diz (que deve ser um mal esta) e sempre desconversa do assunto, eu não quero nem pensar nessa possibilidade dela estar grávida por mais que eu goste dela eu sempre deixei bem claro que eu não aceito certo tipo de coisa dentro da minha cabeça.

(...)

Eu tava assistindo uns vídeos de mulheres pregando a palavra de Deus kwai, quando eu escutei uma voz feminina me chamando no meu portão.
Deus que me perdoe mas eu não ia sair pra ver quem era não, eu só saí porque a pessoa ficou insistindo.
Eu estava tão bem deitada no meu sofá que deu até uma preguiça de levantar.

Priscila: bom dia Joana. - e a garota que trabalha no postinho de saúde daqui.

- bom dia!  eu não quero marcar consulta não! - quis corta logo assunto, quando eu preciso ela não aparece. - você é enfermeira e não agente de saúde, veio fazer o que aqui? - fui bem direta. ela tem fama de tratar com ignorância os pacientes, mas comigo ela nunca foi.

Priscila: eu vim falar de outra coisa. - sorriu.-
posso entrar? - que garota abusada. abri o portão e ela entrou pra sala.

Eu não gosto de receber visitas na minha casa, fiquei logo agoniada, porque eu não tenho nenhuma intimidade com ela e também eu não gosto de receber visitas em minha casa, nem as irmãs da igreja eu deixo vim aqui.
Deus que me perdoe eu detesto visita, casa e lugar sagrado.


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