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Granger o estava beijando.

Ela o estava beijando e seu coração estava explodindo.

Reagindo automaticamente, os braços de Draco envolveram sua cintura. Ele puxou Granger para si e se agarrou a ela como se sua vida dependesse disso. Os dedos dela estavam em seu cabelo, agarrando-o e puxando sua cabeça para baixo para encontrar a dela. Beijá-la de volta com sinceridade, o coração de Draco batia tão rápido que ele pensou que poderia morrer de alegria.

Num piscar de olhos, tudo acabou e ela tropeçou para trás. Seus olhos estavam arregalados em choque, uma mão voando para os lábios enquanto um rubor rosa se espalhava por suas bochechas. — Desculpe. Eu...

Draco apenas balançou a cabeça e entrou nela. Ele estaria condenado se a deixasse se afastar dele agora. Ele a provou e, como um homem faminto, precisava de mais.

Suas mãos dispararam, puxando-a de volta para ele pela nuca. Lábios encontraram-se e ela suspirou contra sua boca, quente e doce. Quando ele abriu a boca, a língua dela passou por seus dentes, fazendo cócegas na ponta da língua. Ele aprofundou o beijo, desesperado por mais.

As mãos dela estavam na cintura dele, agarrando suavemente suas vestes e puxando-o para mais perto até que seus quadris colidissem com os dela. A sensação atingiu sua virilha e ele gemeu. Ele podia sentir os seios dela pressionados contra seu peito enquanto ela se arqueava contra ele, inclinando a cabeça para trás para que ele pudesse devorá-la.

Ele se separou, arrastando os lábios pela mandíbula dela e beijando seu pescoço. Ela soltou um suspiro ofegante e cravou os dedos nas costas dele. — Draco... — O som do nome dele nos lábios dela apenas o encorajou.

Meio enlouquecido pela luxúria, ele abriu a boca, afundando os dentes no pescoço dela, logo acima do ombro. Não com força suficiente para romper a pele, mas o suficiente para arrancar um suspiro de seus lábios. Ele se afastou um pouco, passando a língua ao longo da marca da mordida e beijando a suave coluna de pele. Quando ele alcançou um ponto logo abaixo da orelha dela, foi recompensado por um gemido suave quando ela empurrou os quadris para frente e os rolou contra sua ereção crescente.

Porra, Granger.

Ela virou a cabeça, capturando seus lábios novamente e movendo os braços em volta do pescoço dele. Passando os braços em volta da cintura dela, ele a levantou e ela circulou as pernas ao redor dele. Ele podia sentir sua ereção pressionando contra o centro dela e, a julgar pelo pequeno suspiro que escapou dela, Granger também podia.

Ele a acompanhou até a cama e a colocou na beira dela. As mãos dela voaram para os botões da camisa dele e ele se afastou, piscando surpreso ao se lembrar do que acabara de acontecer com ela.

— Espere — ele disse rouco.

Ela fez uma pausa, os olhos arregalados cheios de luxúria enquanto olhava para ele. Tudo o que ele pôde fazer foi parar as mãos dela. Ele respirou fundo.

— Você passou por muita coisa hoje. Certamente não deveríamos...

Granger sorriu, sua língua saindo para molhar os lábios. — Eu me sinto bem.

— Tenho certeza de que um curandeiro lhe diria que isso é imprudente.

— Eu sou uma curandeira.

Draco riu. — Um curandeiro diferente então. Esta é uma atividade muito extenuante depois do que aconteceu com você.

A unha de Granger traçou um padrão distraído ao longo de seu peito, onde ela abriu os botões. Ela mordeu o lábio e olhou para ele através dos cílios. — Bem, então acho que você só terá que ser gentil comigo.

Dragon In The Dark | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora