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Elena Cullen
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Meses depois...
Respirei fundo e franzi o cenho ao conseguir ouvir todos os ruídos daquele lugar. Desci do Mercedes de Carlisle e recolhi os convites, trancando o veículo e caminhando pelo estacionamento vazio até o prédio de entrada.
Eu estava com medo. Essa era a primeira vez que eu saía sozinha desde que me transformei e a primeira vez que eu volto para a escola de Forks. Um professor substituto aplicou todas as minhas provas finais, sob a desculpa de que eu estava doente e fora do país, após agiotas invadirem a minha casa e depredarem tudo em busca de Joseph. Eu não pude estar com os meus alunos no baile e não posso estar com eles na preparação da formatura. É estranho saber que estou perdendo um dos momentos mais importantes das vidas deles, eles são como meus filhos. Sempre foram. Eu tenho recebido e-mails deles preocupados comigo e me dói pensar que eles estão com medo pela minha vida, achando que estou mais doente do que estou dizendo.
Por mais que eu não quisesse me afastar, eu precisei. Eu não queria ser a primeira vampira a ficar louca, era muita coisa para lidar. Em menos de uma semana como vampira eu estava numa caçada pelo país, atrás do meu ex abusivo e de sua parceira. Depois eu o matei, deixando para trás todo o nosso passado e as nossas dores. E ainda tinha as crianças, agora, além do imprinting de Leah e Louise. Eu ainda custava a entender o que de fato isso significava entre um metamorfo de cem anos e uma criança humana de sete, mas todos estavam seguros de que não é nada perverso e nada que obrigue Louise a escolhê-la, tirando dela o livre arbítrio. E, depois, eu ainda tinha que aprender a lidar com os meus dons.
Era muita coisa pra pensar, eu precisei desse tempo.
Entrei no prédio e caminhei pelos corredores, vendo os murais com os registros dos últimos eventos antes das férias. Pouquíssimos funcionários estavam no prédio além dos diretores Vivian e Erik.
— Toc-toc! — simulei a batida ao ver a porta da diretoria aberta e os dois lá dentro
— Elena! — Vivian arregalou os olhos, sorrindo
Ela correu até mim e me abraçou, passando os braços pelos meus ombros. Eu torci para que ela não notasse a temperatura baixa do meu rosto, mas ela pareceu nem se importar.
— Minha amiga! — me encarou sorrindo — Como é bom te ver bem.
— Não sabe como ficamos nervosos ao saber da invasão. — Erik me olha preocupado
— É, por sorte eu não estava em casa. — dou de ombros
— Desculpe perguntar, mas estão dizendo por aí que o Joseph devia dinheiro para agiotas. Isso é verdade? — Vivian me olhou
— Até onde eu sei, é. — suspiro
— E será que foram os mesmos caras que mataram ele? — Erik franze o cenho
— Isso eu já não sei. — o olho — A polícia de Seattle está investigando.
— E como você está com isso tudo? — Vivian pergunta preocupada
— Estou bem. — murmuro — Quer dizer, foi horrível, mas Joseph e eu já não estávamos mais juntos, eu já estava seguindo minha vida antes disso.
— Sei. — Vivian tentou esconder o riso, mas não conseguiu — Então os boatos estão certos?
— Me diz você.
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SAVE ME - Carlisle Cullen
Fiksi PenggemarUma das filosofias da vida diz que cada coração possui no Infinito a alma gêmea da sua, companheira divina à gloriosa imortalidade. Almas criadas uma para a outra, que sempre se buscam quando separadas. A separação dessas almas é a provação mais dol...