CAPÍTULO 17

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Elena Nolan

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Abri o roupão e encarei meus quadris no espelho, vendo a marca dos dedos de Carlisle ali. Eu nem mesmo senti quando isso aconteceu. Alguns flashes da cena passam pela minha mente, mas eu as afasto logo, com o pensamento de que Edward está no andar debaixo, tocando piano com Rosalie. Ao julgar como a nota dele falhou de repente, ouso dizer que ele teve um pequeno vislumbre do que passou pela minha mente.

Senti os dedos gelados de Carlisle fechando o roupão e sorri ao vê-lo se aproximar de mim, por trás e beijar meu pescoço. Ele estava tão estranho desde o chamado de Sam.

O que será que eles conversaram?

— Você vai se atrasar. — ele murmura

— Me arrumo em poucos minutos.

— Por favor, não esqueça de secar o cabelo. — lembra — Está frio lá fora.

Tá quinze graus lá fora. Em Forks, isso é verão.

Revirei os olhos com o cuidado constante, mas sorri enquanto ele se afastava e saía do quarto, me dando privacidade. Se é que se pode ter privacidade numa casa cheia de vampiros. Visto uma blusa preta com gola bordada e meia manga, saia lápis com estampas geométricas e sapatos de bico fino. Passo o secador de Rosalie aleatoriamente nos cabelos, os penteando para trás e dando um ar despojado. Carlisle vai odiar isso. Pego meu sobretudo preto, minha bolsa e minha cesta com os livros do dia, saindo do quarto.

— Deixe-me ver! — Alice me assusta surgindo do nada no corredor

— Alice! — me assusto e desequilibro momentaneamente, fazendo Jasper surgir ao meu lado e apoiar meu corpo — Jasper! — me assusto com ele também

— Ops! — ele sorri travesso e pega as coisas da minha mão, descendo a escada para o térreo da casa em velocidade absurda

— Uma voltinha, por favor! — Alice comanda

— Por que? — franzo o cenho e ela faz cara feia, fazendo-me dar uma volta em torno de mim mesma

— Eu, particularmente, adorei. — Rosalie aparece feito um borrão, tomando lugar ao lado da irmã

— Como é bom ter alguém que saiba se vestir por perto. — Alice resmunga me analisando

— Vocês ainda vão me matar de susto. — coloco a mão no peito, sentindo o coração desacelerando

As duas acabam rindo.

— Mas é ruim saber que não tenho no que palpitar

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— Mas é ruim saber que não tenho no que palpitar. — Alice faz bico

— Tá legal, deixem-me ir logo. — passo pelas duas e começo a descer os degraus — Eu preciso chegar antes de vocês e ainda preciso passar em casa pra pegar meu carro.

SAVE ME - Carlisle CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora