Capítulo 9

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Descoberta
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James Young - Infinity

Querida, este amor, eu nunca vou deixar morrer
Não pode ser tocado por ninguém, eu gostaria de vê-los tentar
Eu sou louco pelo seu toque
Menina, eu perdi o controle
Eu vou fazer isso durar para sempre
Não me diga que é impossível


--O que você está fazendo aqui? -- Ele pergunta, encarando a mulher. -- Como você subiu?

--Oras, amorzinho. Eu ainda sou conhecida por aqui. Deve ser o destino, ser eu a senhora Montenegro. Eu soube de Nicholas, sinto muito, meu amor. Eu voltei pra você.

--Do que você está falando?! -- Ele anda até ela e segura seu braço. -- Saia já daqui.

--Não faça isso, eu disse que voltaria! Precisamos conversar, em particular. -- Diz ela olhando para Ana com olhar de nojo.

--Não temos o que conversar. E seja lá o que for dizer, Ana não sairá daqui. -- Ele estava sem paciência.

--Não acho que os seus funcionários precisam saber sobre a nossa vida pessoal. -- Chloé se aproxima do homem e passa a mão pelo braço de Anthony até chegar em seu pescoço, passando as unhas vermelhas suavemente.

--Tire suas mãos de mim. Ana não é minha funcionária, é minha esposa! -- Ele esbraveja. Ana o olha já ficando vermelha de vergonha enquanto Chloé se frusta.

--Isso é mentira. Não faça isso para me afastar! -- Ela sorri. -- Essa asinha não faz o seu tipo.

--Acho que o tipo dele não é você, minha senhora. Víbora plastificada. Eu não preciso dizer que você não é bem vinda na empresa e eu já chamei os seguranças. -- Ana diz muito calma enquanto Anthony aperta sua mão. Ele estava tão nervoso a ponto de querer quebrar alguma coisa.

--Você não tem esse direito, sua vaca.

--Como secretaria eu tenho esse dever, e como esposa tenho o poder. Poderia ser pior, acredite. Eu deveria chamar o detetizador. -- Anthony esconde um sorriso e Chloé dá um grito fino antes de sair da sala. -- Graças a Deus vocês não se casaram, seria um desgosto para toda a família e Nick estaria se revirando no túmulo agora. -- Ela cruza os braços e Anthony vem ao seu encontro parando em sua frente, beijando-a rapidamente.

--Eu nem acredito que você é minha. -- Ana o olha confusa. -- Pelo menos nos papéis.

--Senhor Montenegro, eu não sou um objeto. -- Ela sorri debochadamente. -- Irei trabalhar. Com licença.

--Mas, Ana... -- ele tenta fazer com que ela pare, mas não acontece. Ele queria que ela ficasse ali.


Uma semana depois


Ana estava no restaurante na hora do almoço, pensando no que aconteceria dali para frente.
Por que aquela mulher havia voltado?

--Você viu? A quase senhora Montenegro foi até o andar presidencial a alguns dias... -- fala uma funcionária em uma das mesas enquanto Ana se acomoda em outra.

--Será que eles iram voltar? -- Pergunta outra.

--Acho que sim, pelo menos desse modo não haverá lugar para qualquer uma. A senhorita Chloé é muito bonita e elegante. Pena que é arrogante.

--Hey, não dê bola a elas. -- Wendel, um colega de Ana, senta ao seu lado. -- Como você está?

--Oi, Wendy. -- Ela sorri tristemente. Ele sabia que Nicholas e Ana eram como irmãos. Ele era gerente de plantão. Gostava muito da garota e de seu jeito de ser. Foi ele quem fez sua entrevista. -- Eu estou indo. Parece que... que ele vai chegar a qualquer momento. Eu estou com medo, ele nunca havia me deixado sozinha nem por um segundo. Agora ele se foi de vez.

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