열다섯 - abstinência.

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Passado quase uma semana do acontecimento na casa de Jimin, ele e Jungkook estavam mais próximos do que nunca. Claro que com muita insistência do mais novo, que não largava do pé de Jimin nem quando o mesmo ia no banheiro.

Ainda mais agora que Jimin tinha arrumado um apelido provisório a Jungkook, fazendo o mesmo derreter sempre que saia dos lábios do mais velho.

Na escola, Jungkook havia mudado de lugar para ficar mais perto do seu pimpolhinho esse que aceitou de bom grado já que também estava todo bobinho pelo seu saeng.

Mas jamais admitiria aquilo em voz alta.

Foram inúmeros beijinhos de lá até aqui, diversos abraços quentes e cheirinhos no cabelo loirinho que Jungkook jurava ter cheiro de bebê.

Mas como nem tudo era um mar de rosas, havia algo acontecendo ali que Park não sabia apenas Namjoon e Taehyung estavam sabendo.

Jungkook estava em uma grande abstinência.

Daquelas que ele gritava pedindo a maldita cocaína, implorava por uma mísera carreira para suprir seu desejo mortal do pó viciante.

Taehyung e sua mãe sabiam que aquilo iria passar mas também sabiam que ia ser dolorido o processo para o menino se recuperar daquele vício que o acompanhava.

E por Jungkook também saber a dor que iria passar escolheu não contar a Jimin, então inventou uma desculpa esfarrapada por ter faltado dois dias na escola alegando estar com uma gripe forte.

Mas o mais velho não acreditou naquilo, então era por isso que estava na porta da casa do seu saeng com uma pequena combuquinha de sopa para curar a gripe de Jeon.

Jimin sabia o quanto Jungkook odiava sopa.

Naquele momento, dentro da casa, Kim e Jeon tentavam colocar Jungkook em baixo da água fria. O coitado tremia e suava tanto quanto se estava em uma corrida, seu estômago embrulhava e sua cabeça rodava.

Taehyung pediu que o outro descesse para abrir.

Namjoon soltou o amigo e desceu as escadas, abriu a porta já dando passagem achando que a mãe do gêmeos estaria ali.

E quando viu Jimin entrando de nariz empinadinho na casa, arregalou tanto os olhos que achou que iam saltar pra fora;

— Que você tá fazendo aqui?

— Eu? Vim trazer sopa para o Jungkook que tá com gripezinha. — Debochava na cara dura. — Anda logo, quem esse menino tá pegando?

— Que? Ninguém doido.

Um berro foi ouvido do andar de cima.

Os dois subiram correndo pulando os degraus da escada indo até o final do corredor pequeno onde dava o banheiro da casa.

O box do banheiro tinha quebrado em cima de Taehyung que cortou o braço, enquanto Jungkook estava no meio dos cacos no chão do banheiro.

— Namu, pega o meu celular e liga pra minha mãe. — Taehyung disse enrolando uma toalha grossa no braço, sentando na tampa do vaso.

— Que porra tá acontecendo aqui? — Park disse correndo até Jungkook no meio dos estilhaços. Jungkook estava aerado, Jimin o puxou pelos braços tentando colocá-lo de pé.

Quando conseguiu, o apoiou nos ombros e foi para o outro banheiro da área externa da casa, enfiando Jungkook debaixo da água gelada.

— Jungkook, o que está acontecendo? — Tirou o cabelo molhado do rosto do outro o vendo de olhos fechados e com a boca entreaberta. — Fala comigo, o que está acontecendo?

— A-abstinência...

Park suspirou derrotado, sabia que isso iria acontecer.

— Por que não me disse nada, Jungkookie? — Segurou as bochechas rechonchudas nas mãos. — Eu posso te ajudar.

— Não quero que me veja assim pimpolho, vai embora por favor. — Seu tom de voz era baixo, quase num sussurro.

Jimin não se deu por vencido, tirou o mais novo debaixo do chuveiro, fechando o registro e ainda apoiando o menino nos ombros e subindo até o quarto.

— Não vou embora! — Sentou Jeon na cama. — Eu vou ficar aqui e você vai me obedecer, poxa vida por que não aceita minha ajuda? Você é muito teimoso e...

Park foi calado num selar de lábios.

E dessa vez não foi um selinho inocente, Jungkook puxou o corpinho magro pela cintura fazendo Jimin levantar os braços na altura do peito do mais novo.

Um beijo molhado e cheio de estalos por conta dos lábios molhados, era tanta paixão envolvida num simples gesto que era considerado normal no dia a dia de algumas pessoas.

Jungkook afastou as bocas, vendo Jimin com as pupilas dilatas e a boquinha gorda inchada;

— Jungkookie, eu quero mais beijos.

Como Jungkook poderia recusar aquilo?

— Vocês estavam se beijando enquanto eu costurava meu braço? — Taehyung entrou no quarto com o braço enfaixado. — Mamãe já foi, teve que sair logo.

— Jesus, a barraca do JK tá armada. — Namjoon parou na porta do quarto. — Eu limpei o banheiro todo, agora eu vou pra casa do meu namorado, tchau pra vocês.

Taehyung enrugou a cara numa careta vendo os dois na cama ao lado, logo levantando e indo ao quarto de sua mãe, não era obrigado a ficar vendo aqueles dois se esfregando.

A áurea do quarto estava densa, os dois se encaravam prontos para um devorar o outro;

— Preciso trocar de roupa Jimin-ssi, estou molhado.

— Não Jungkookie, me dá mais um beijinho! — Puxou o outro pela camiseta.

— Daqui a pouco, tá? Eu vou trocar de roupa. — Levantou da cama indo até o guarda roupa, olhou pra trás vendo o menino o esperando com as perninhas cruzadas o olhando de cima a baixo. — Se importa se eu me trocar aqui?

Jimin negou então Jungkook começou tirando as peças de roupas molhadas, ficando só com a cueca preta da Calvin Klein. Park olhou o corpo do menino de cima a baixo, Jungkook tinha um corpo com músculos na medida certa e suas tatuagens contrastavam com sua pele branca.

Mas o que lhe chamou atenção foi os piercings nos dois mamilos, aquilo fez a boca de Jimin aguar e JK percebeu aquilo;

— Quer um baldinho? Sua baba tá escorrendo pimpolho. — Jimin mostrou a língua e colocou as mãos no rosto mostrando que Jungkook podia tirar a cueca.

Jungkook se trocou rápido e sentou novamente na cama, puxando Jimin dessa vez para o seu colo, fazendo o mais velho sentir que o outro não tinha colocado uma cueca;

— Você é um safado! Por que está sem cueca? — Park não era bobo, então de remexeu no colo do  mais novo.

— Quero que sinta o que faz comigo, hyung.

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