Um reino mágico cheio de histórias que enriquecem o imaginário; onde os cinco herdeiros dividem os holofotes revelando não apenas seus pontos de vista, mas ângulos que apenas eles poderiam.
Acompanhe a mudança da coroa e o que essa nova geração é ca...
Este capítulo é focado nos reinos aliados e apresenta a relação amorosa dele.
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Por conta da minha coroação, o reino estava mais agitado do que nunca.
O povo estava eriçado e falando pelos cotovelos sobre qualquer fofoca que poderiam conseguir, que viesse da coroa e todos os parentes pareciam brotar para arrumar assunto comigo.
― O peso de uma coroa não é toda a responsabilidade que ela traz. E sim não saber em quem confiar já que atrai muitos oportunistas. ― Meu pai entra já espantando os puxa saco do meu redor encarando minhas três tias.
― Educado como sempre. ― A mais velha diz petulante querendo iniciar um debate, mas ele vira as costas me arrastando com ele na direção dos reis que eram nossos aliados e vieram me saldar já que não poderiam estar presentes no dia da coroação por ser algo particular de cada reino.
― Aprenda com seu pai como ser bruto de forma educada. ― Um deles sorri saudoso. Diferente de meu pai, era gordo e ostentava uma roupa montada em peles de animais e criaturas mágicas.
Este era o líder do reino que falei que aceitava tranquilamente qualquer tipo de amor, e que eu sonhava imitar.
― Cinco filhos. Todos muito bem educados e com um futuro promissor. ― O outro rei se aproxima cumprimentando primeiro minha mãe e depois meu pai. Este tinha mais idade, sendo um grande aventureiro quando jovem e se preocupando muito em conquistar coisas acabou tendo filhos muito tarde. E era este quem queria casar uma de suas filhas com meu irmão mais novo.
Ostentava um traje escuro que encobria suas inúmeras cicatrizes de combates, ele até tinha uma perna faltando.
O assunto entre eles era bem interessante e eu anotava tudo mentalmente para passar a limpo em meus cadernos depois. Uma coisa que era bom era tomar notas.
― Feliz? ― A voz suave de Los soa atrás de mim e quase dou um pulo com o susto.
― Como consegue ser tão furtivo? ― Pergunto me virando para lhe dar atenção. ― Sim. E você? Na verdade eu... queria muito conversar com você.
― Acha que perdi de propósito o combate? ― Ele sempre era direto assim.
Apesar de ter apenas dezesseis anos, enquanto eu tinha vinte e um, o garoto era afiado como suas armas; e eu quem parecia um pivete perante ele.
― Não. Eu perdi pois fui imprudente e arrogante. Como o nosso pai disse: ele te escolheu por achar que você será o melhor governante, terá as melhores escolhas para nosso povo e sabe manter a cabeça onde é preciso. ― Pontua firme olhando para os reis por rabo de olho e voltando a me dar atenção plena. ― Mas sou eu quem preciso conversar com você irmão. ― Impõe sério partindo para um corredor adjacente a sala de festa do castelo, e apenas o sigo. ― Terá de manter as alianças que já temos e tentar consertar as intrigas que temos com os reinos inimigos. Nossa mãe teve a ideia de dar a mão de Etnecserc como um pedido de desculpas às Fadas. O que você pensa sobre isso? Dar nossa irmã assim.
