4.3 - ... é ouro

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Estava estática olhando para ele

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Estava estática olhando para ele.

Mal podia acreditar em meus olhos.

— É você mesmo...? — disse com certa repulsa e ódio por ter sido salva por ele como uma simples donzela.

Os homens que me cercavam se retorciam em agonia, como se tivessem sido atingidos por uma poderosa água viva ou outro animal venenoso.

— O que fez com eles? O que você é? — pergunto com ódio, mas ele apenas passa o olhar sobre mim. Pelo menos imagino que foi o que fez já que ficou parado me olhando mudamente por alguns segundos antes de se virar. — Onde vai cassete!? — reclamo logo vendo que ele trazia meu querido companheiro. A salvo e bem cuidado de suas feridas. — Sonho! — grito indo até ele sem me importar com dor ou cansaço. Ele estava bem e a salvo. Era mesmo um milagre. — Então... foi cuidar dele antes de me ajudar? — Olho para ele que se encostava em uma árvore. — Obrigada. — sorri.

Era um grande alívio o ter ali, meu querido amigo e companheiro. Abracei seu pescoço enorme e ele apoiou a cabeça em mim, feliz por me ver bem.

— Eu sabia que iria aguentar um pouco até eu fazer o mínimos cuidados no Sonho. — ele diz com um tom preocupado. — Eu prometi não intervir... mas... — seus olhar vai em direção a meu abdomem elevado. — Por que não me contou? — completa em um tom magoado.

— Por que eu contaria? — respondo, a fim de montar e sair dali.

Não tinha assunto algum com um feérico nojento. Tinha ainda mais motivos para não querer esta criança mestiça.

— Por favor. — caminha ao meu lado, mas eu disparo com meu fiel amigo rumo a meu próximo ponto sem vontade alguma de o ouvir.

Mas posso ouvir. O som das árvores ao serem usadas como apoio para que saltasse e me acompanhasse. Maldito feerico, me enganou para me ter? Nojento repugnante.

— Por favor, vamos conversar. Eu preciso que me escute. — sua voz soa como se estivesse sentando em uma mesa à minha frente, e não saltando ao ponto de alcançar um cavalo. O que ele era não me interessa. Só em me livrar de sua cria nojenta.

Mas logo ele salta bem na minha frente, e preciso parar.

— Me escute um segundo. — diz ao pôr a mão no centro do rosto e arrancar o elmo como se fosse uma máscara de tecido de algum festival e essa desaparece em sua mão. — Eu não sou o que acha que sou.

— Eu notei. Agora desaparece da minha frente. — respondo com ódio e ele caminha até mim ponto sua mão sobre o cavalo que montava.

— O que acha que sou? — pergunta de forma doce me olhando com ternura, mas isso não iria me amolecer. Ele me enganou.

— Não me interessa o nome da sua raça! — bufo virando a direção para seguir meu caminho. Sei que não estava sendo nada eloquente, entretanto... Dani-se!

Afazeres das LuasOnde histórias criam vida. Descubra agora