3566 Words
Este cap é focado mais no resultado de tudo que eles estão fazendo e tem ganchos explicando a origem dos Feéricos, mas essa origem será mostrada melhor por outro narrador.
Nem preciso dizer como foi perfeito.
Preciso?
Pensa um segundo ou pesquisa ai sobre a língua de uma gárgula... Deixo pela sua imaginação... Ui ui.
[― Senhora Etnaugnim!]
Desperto com alguma empregada gritando meu nome na porta, mas meu corpo estava moído da diversão da noite anterior. Me sentia como se tivesse sido atropelada por uma carroça de seis cavalos...
Estralei o corpo me espreguiçando e logo percebi que ainda estava completamente nua; olhei as marcas pecaminosas de meu último crime pensando que vestido as esconderia melhor.
― Já vou! To pelada cassete me deixa um pouco. Vou me banhar e me trocar com alma. O castelo ta pegando fogo? Não porque é de pedra. Então se acalma mulher. ― Respondo tentando me fazer de irritada, mas estava segurando o riso. Não tinha como ficar de mal humor!
Olhei para minha cama admirando aquele monumento de homem que dormia ao meu lado.
Onde antes dormíamos inocentes abraçados hoje culminamos nosso ato mais pecaminoso.
Como deve imaginar Gárgulas são Feéricos noturnos e tinham um sono bem pesado a essa hora da manhã; então logicamente que o deixei descansar.
Uma de suas asas me cobria como um manto, como se ele inconscientemente tentasse me proteger; fofo demais! Ah, deixa explicar: as asas de uma Gárgula eram semelhantes a de morcegos, com essas garras nas pontas que seguravam as coisas e os ajudava a escalar.
Me levantando lembrando de quando dormi pela primeira vez entres seus braços dentro do fechar de suas asas:
Tinha meus doze anos e meu corpo já mostrava as mudanças da puberdade a um bom tempo, mas ainda preferia brincar entre as árvores do palácio com meu amiguinho de infancia; neste dia choveu e ficamos vendo a água cair e ele me cobriu com suas asas... Achei a coisa mais linda do mundo as ver erguidas daquela forma como uma tenda; eram grandes e imponentes, acho que foi quando comecei a o ver de "outra" forma.
Mas neste dia ainda dormimos juntinhos debaixo da árvore abraçados em inocência e pureza.
Como sei um pouco de magia esquentei a água do banho, e já trajei o vestido mais meigo e puro que tinha. Um rosado com partes brancas em muita renda e babados com arremates de borboletas para esconder as marcas em meu corpo.
― Pronto. Ainda tá aqui? Mas o que houve afinal? ― Disse saindo e trancando a porta e a danada tenta dar uma espiada dentro do meu quarto, quase prendo o nariz dela na porta. Bem feito por ser xereta.
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Afazeres das Luas
RandomUm reino mágico cheio de histórias que enriquecem o imaginário; onde os cinco herdeiros dividem os holofotes revelando não apenas seus pontos de vista, mas ângulos que apenas eles poderiam. Acompanhe a mudança da coroa e o que essa nova geração é ca...