Cᥲρίtᥙᥣ᥆ 14

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[...]

    Quando vi, mal pude crê. Ele que é o filho dela? Aquela figura mediana vindo em nossa direção enquanto parecia bravo com o próprio celular, logo paralisou ao me ver.

Ah, olha ele aí! — Sirah faz um gesto com a mão, chamando ele para mais perto. — S/n, esse é Chifuyu, meu filho! — diz sorrindo, enquanto eu e Chifuyu nós encaravamos paralisados.

    Por essa eu não esperava. O Chifuyu? Que Tokyo pequena. Mas fico feliz que não seja alguém estranho pra mim, embora não conheça Chifuyu muito bem.

Vem, filho. — Sirah o chamou novamente.

T-Tá bom, mãe... — Chifuyu gagueja, ainda parecendo desacreditado enquanto vinha caminhando até mim com certo receio. — Como vai, S/n? — pergunta, dando um sorriso sem graça em seguida estendendo a mão para mim.

Muito bem... forço um sorriso também e dou minha mão para ele, que nem chegou a aperta, apenas a segurou suavemente. — E você?

Bem.sorri meigo apertando os olhos enquanto nós distanciamos novamente. — Faz dias que não nós vemos, não é!? — pergunta descontraído, coçando a nuca em nervosismo.

Sim... — entrelaço as mãos em frente ao corpo novamente. E antes que eu fale algo Sirah se pronuncia.

Espera aí... — pede com uma expressão confusa. — Vocês já se conheciam? — interroga, entre olhando eu e Chifuyu.

De onde? — Thomas pergunta também.

    Chifuyu e eu trocamos olhares rapidamente, empurrando um para o outro a frente de contar como nós conhecemos.

Ah... — começo sem ter formulado uma palavra se quer. — Chifuyu é amigo do Baji. — digo por fim, já me arrependo. Não sabia se eles ainda eram amigos depois aquilo na reunião da Valhalla.

Sim! — e pelo incrível que pareça, Chifuyu concordou. — A agente se encontrou alguma vezes por aí.

Mas que maravilha, isso é muito bom! — Sirah disse animada batendo as mãos em uma palma única. — Então vocês não são totais estranhos. Isso me deixa muito feliz!

Sim, a mim também. — concordei com um sorriso.

    Depois de mais alguns minutos de conversa, nós juntamos a mesa para enfim jantamos. Foi tranquilo e até legal, hoje tive a oportunidade de conhecer melhor a Sirah e o Chifuyu. Não sei exatamente o porquê, mas eu estava feliz de verdade, e parecia que a dias eu não me sentia tão bem assim, na verdade, deis do aconteci na escola. Deis daquele dia não me sentia tão bem, e passar pelos corredores daquele lugar me trás arrepios e lembranças ruins de quando passei ali correndo de Jhone. Não gosto nem de lembrar. Talvez seja precipitado falar isso, mas desde então também não sinto nenhum desejo sexual ou algo do tipo.

    Durante o janta pacato, conversamos e rimos algumas vezes sobre coisas variadas, mas irritava a mim e a Chifuyu o fato de que o assunto principal era sempre nos dois quando éramos menores ou sobre coisas "erradas" que já fizemos. Mas papai e Sirah também contavam algumas histórias de se mesmos quando crianças ou até de hoje em dia, em seus trabalhos.

Ah, S/n! — Sirah diz mudando do assunto que estavamos antes. — Thomas havia me falado que você machucou o pé. Foi algo grave? — pisquei algumas vezes antes de responder sua resposta repentina.

◖ℙ𝕆𝕊𝕊𝔼𝕊𝕊𝕀𝕍𝔼◗𝘚𝘩𝘶𝘫𝘪 𝘏𝘢𝘯𝘮𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora