Cᥲρίtᥙᥣ᥆ 17

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Você vai fica me devendo uma. — sussurrou Chifuyu, estreitando os olhos em direção a mais velha a sua frente.

    Embora ele já estivesse fazendo um favor para S/n em ajudá-la a sair de madrugada de casa, ele ainda queria outra coisa, afinal, o favor ele é bem mais arriscado, e como ele mesmo pensa, é mais caro.

Ah, mas eu já estou te emprestando o notebook, poxa! — S/n protestou, um pouco alto, demostrando irritação.

    Ela não se importava em emprestar seu notebook para o loiro, mas também, sabia que se não fosse por isso ele não aceitaria lhe ajudar com tal peripécia.

Mas o seu favor é mais caro! — Chifuyu disse, em um sussurro bravo, dando um leve tapa atrás da cabeça dela. — E fala mais baixo se não vão acabar nos escutando!

Ei! Qual foi do tapa? — perguntou com indignação, lhe mostrando uma face descontente com um bico mínimo.

Pra você ficar esperta. — ele sorri sacana, arqueando uma de suas sobrancelhas. — Vai, vai logo! — ditou com pressa, colocando ambas as mãos nos ombros de S/n, a fazendo se virar em direção a porta da frente de casa. — Não quero que nos pegue aqui antes mesmo do plano começar...

    Depois de conversarem alguns longos minutos no quarto da garota, conseguiram bolar um plano fácil, rápido e sem muitas suspeitas. Era bem simples, o loiro ajudaria ela a sair escondido pela porta da frente depois que Thomas e Sirah fossem dormi. Depois que S/n sair, ele terá que ficar acordado até a hora em que a mesma chegar, – que vai passar das três da manhã – ela irá mandar uma mensagem para Chifuyu ir abrir a porta para que ela entre em casa novamente sem suspeitas. E se caso alguns dos adultos perguntassem de S/n ou fossem no quarto dela, Matsuno iria despista-los, mas isso seria pouco provável de se acontecer.

Valeu, Chifuyu, de verdade. — S/n entrelaça seus braços por cima dos ombros do mais novo em um abraço caloroso.

— Ok, ok, não foi nada. — ele se fez de difícil, apenas revirando os olhos e correspondendo o abraço. — Tem certeza que quer ir ver ele? — perguntou, por cima dos ombros dela, ainda em meio ao abraço.

    S/n ficou pensativa, e um pouco hesitante em ir.

Tenho. — respondeu simplista, largando o loiro.

Tudo bem, então. — deu de ombros em um gesto simples abrindo a porta e sendo recebido por um vento frio, lhe fazendo se arrepiar. — Não quer levar um casaco? — perguntou para ela. — Está frio.

Melhor não, é arriscado demais eu ter que volta lá pra cima.

Tem razão. — sorriu ladino. — Então vai logo, vai! — Chifuyu lhe apressou. — Antes que eles nos vejam!

Tá bom, tchau.S/n despediu-se, passando pela porta rapidamente.

Tchau.

    Ela saiu andando cuidadosamente até o portão com receio de fazer algum barulho chamativo, ao olhar para trás, viu Chifuyu sorri ladino acenando e fechando a porta devagar em seguida.

    A rua estava escura e de fato um vento frio passava, era de madrugada e não tinha ninguém, nem uma alma viva por ali, estava um silêncio tranquilo e S/n ouvia somente o barulho de sua própria respiração e de seus passos apresados enquanto a mesma corria pela calçada em direção a esquina. Ficou de se encontrar com Hanma ali.

    A garota ficou ali de baixo da luz do porte, olhava atentamente de uma lado para o outro a todo memento, e logo se arrepende amargando por ter aceitado sair aquela hora. Estava com medo de alguém aparecer ali e lhe fazer mal, os becos escuros da vizinhança fazia pensar que a qualquer momento sairia um homem de lá de dentro, e Hanma nunca chegava, isso já estava a irritando.

◖ℙ𝕆𝕊𝕊𝔼𝕊𝕊𝕀𝕍𝔼◗𝘚𝘩𝘶𝘫𝘪 𝘏𝘢𝘯𝘮𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora