Totally Fucked

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Eu não faço a menor ideia de como começar isso aqui. Eu tive essa ideia há um tempo e já tinha algumas coisas escritas, mas nunca deixei tomar forma mesmo. Daí agora me deu um estalo e eu comecei a escrever.

Eu não sei muito bem como o Wattpad funciona, então é provável que apareçam alguns (vários) erros de formatação, mas eu vou tentar arrumar tudo direitinho.

Também não vou divulgar essa história em lugar nenhum por pura insegurança mesmo.

Vocês vão perceber que todos os capítulos têm nomes de músicas de algum musical. As músicas vão, obviamente, ter alguma conexão com o capítulo. Mas eu tô retirando totalmente as músicas do contexto original, então o musical de onde elas saíram não vai estar, necessariamente, relacionado com o capítulo ou com a história.

Eu acho que é só isso mesmo.

Boa leitura galera!

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"There's a moment you know

You're fucked

Not an inch more room

To self destruct

No more moves, oh, yeah

The dead end zone

Man, you just can't call

Your soul your own"

Cinco dias seguidos não é bom. Ela sabe disso. Ela sabia disso ontem, quando disse a si mesma para dormir em casa e programar o despertador para às 7 horas. Mas então Rosamaria decidiu dar uma festa para comemorar o fim do seu namoro de duas semanas e ela precisava estar com a amiga nesse momento tão difícil.

Depois da terceira dose de tequila, despejada diretamente da garrafa em sua boca, por uma Carolana que provavelmente já estava na sexta, tudo era um borrão. Rosa não tomava cerveja, então suas festas geralmente tinham 4 fardos que desapareciam na primeira hora de festa e muitos destilados. Parecia uma festa adolescente e Gabi tinha certeza de que Rosa não conhecia metade das pessoas que abriam sua geladeira ou deitavam em seu sofá naquele momento.

"É tudo sobre viver o agora", Gabi pensa. É um pensamento adolescente, mas é tudo que aquela música e as 5 garrafas diferentes que já passaram em sua mão conseguem despertar.

Ela deixaria para se arrepender no dia seguinte. E provavelmente afogaria sua decepção consigo mesma no que sobrasse daquelas garrafas.

Seu celular está tocando em algum canto do quarto e ela sabe que precisa atender porque aquele é o toque de Natália. Mas o corpo jogado sobre o seu e a consequente dor nas costas a impedem de se mover.

— Que porra, Gabriela! Atende logo essa merda. — Uma voz sonolenta e irritada - Rosamaria - soou de algum lugar que ela acredita ser o chão do quarto.

Gabriela leva algum tempo para processar as informações brutas. "Mensagem de Rosamaria, festa, tequila, uma amiga loira de Rosamaria - ela tinha muitas -, whisky, Carolana dançando sobre a mesa, mais tequila, cama e uma dor infernal nas costas".

— A Carol está desmaiada em cima de mim. É a Natália que tá ligando. Levanta daí e liga pro motorista. A gente tem ensaio daqui mais ou menos uma hora. — Foi tudo que uma Gabi sonolenta e dolorida conseguiu dizer. Ela tentava se mover, mas Carol era ligeiramente maior e suas forças foram neutralizadas pelo álcool da noite passada.

— 'Daqui mais ou menos uma hora' foi há meia hora atrás. Vocês estão atrasadas e a Natália vai te matar. Boa sorte e some do meu quarto, eu preciso curtir minha ressaca em paz. — Na metade da segunda sentença Gabriela já estava pulando da cama, projetando uma Carol - agora acordada - para cima de Rosamaria. — Puta que pariu! Eu terminei meu namoro ontem, vocês podiam ter o mínimo de empatia e acordar em silêncio. E por que eu 'tô dormindo no chão? A casa é minha! — Rosa tentava tirar Carol do seu colchão, mas a baterista ainda estava em seu processo de localização, então as duas acabaram apenas se embolando mais.

Elephant Love MedleyOnde histórias criam vida. Descubra agora