Sex & Occlumency | Dramione

06

Draco invadiu a sala de estar de Pansy e se jogou em uma poltrona, soltando um suspiro enquanto inclinava a cabeça para trás e fechava os olhos.

— É sempre um prazer ver você, Draco. — Ele sorriu com o tom dela, sabendo que ela era muito educada para gritar com ele pela intrusão. — Atrevo-me a perguntar por que você está tão irritado?

— Dia difícil no escritório. — Ele abriu os olhos e baixou a cabeça até ficar nivelado. Pansy estava bebendo chá e observando-o com uma expressão que não revelava nada.

— Eu preciso saber se Granger escreveu para você novamente.

— Ela enviou uma nota. — Pansy franziu os lábios e colocou o chá na mesa, enquanto Draco evitava reagir externamente, não querendo jogar em sua mão mais do que já havia feito. Ela se levantou e atravessou a sala até uma mesa pequena, mas elegante, e vasculhou uma pilha de pergaminhos antes de retirar um envelope bastante simples. A mão dela estendeu-o para ele enquanto ela voltava para o chá, e ele o pegou tentando não parecer muito ansioso.

Apertando os lábios em antecipação, ele abriu a missiva.

Caro Q-

Seus serviços superaram as expectativas. Eu me pergunto como você conseguiu fornecer um retrato tão preciso do meu pedido especial. Talvez fosse alguma magia desconhecida.

Saiba que terei prazer em recomendar seus serviços caso alguém que conheço precise deles.

-H

— Que incrivelmente inútil. — Pansy ergueu uma sobrancelha para ele e tomou um gole de chá enquanto ele zombava da carta. Ele olhou para cima e balançou para ela. — Isso não diz absolutamente nada.

— O que você esperava que dissesse?

— Que trepada maravilhosa. Vamos fazer de novo. Da próxima vez inclua um sequestro. — Draco jogou a missiva na mesinha lateral e ficou andando antes de passar a mão pelos cabelos. — Só... me mande uma coruja se você conseguir mais alguma coisa, sim?

— Você ainda acha que ela está armando para você?

Draco parou e virou-se para ela, lembrando-se de suas ações na sala de conferências. Havia algo decididamente delicioso em ter Hermione Granger completamente à sua mercê. Não era sobre medo. Ele não queria que ela tivesse medo dele. Mas observá-la deixá-lo assumir o controle quando ele sabia que ela era uma maníaca por controle, fez seu sangue cantar.

— Se ela estivesse, eu já estaria em Azkaban. Não, há algo mais acontecendo com a Grifinória de Ouro. — Ele retomou seu ritmo. — É provável que ela também aprove o projeto do unicórnio. Talvez ela esteja me deixando complacente para que possa me prejudicar com Potter e a doninha mais tarde.

— Você realmente acha que o mundo gira em torno de você, não é? — ela murmurou.

— É o meu mundo que estamos discutindo, Pans, é claro que ele gira em torno de mim.

.

Draco invadiu o escritório do Ministério e jogou o bilhete na grande mesa de mogno que ocupava a maior parte da pequena sala.

— Que diabos é isso?

Hermione Granger ergueu os olhos de sua mesa, os olhos ligeiramente arregalados e a expressão mascarada, antes de fechar a porta silenciosamente e lançar uma variedade de feitiços de privacidade.

— Sente-se, Malfoy.

Ele colocou as palmas das mãos sobre a mesa e se inclinou até que seu rosto ficasse no mesmo nível do dela.