Sex & Occlumency | Dramione

Epílogo

Hermione puxou o roupão para se proteger do frio enquanto aparatava, os olhos se ajustando à escuridão enquanto olhava ao redor. Mesmo com o feitiço de aquecimento que ela lançou antes de vir aqui, havia algo em estar nesta sala que a deixava com frio. Ela percorreu o perímetro, os pés descalços quase não fazendo barulho no piso de parquete, até parar no meio. Olhando ao redor, as partículas de poeira brilhando ao luar, Hermione sorriu suavemente quando ouviu o estalo de uma aparição atrás dela. Imóvel, ela esperou que ele se juntasse a ela.

Braços quentes envolveram sua cintura e uma cabeça loira familiar apoiou o queixo em seu ombro.

— O que você está fazendo aqui, amor? É meio da noite. — Ele apertou ainda mais. —Você não teve um pesadelo, teve?

Hermione balançou a cabeça. Ela não tinha pesadelos com esta sala há quase dois anos.

— Estou animada com o início das reformas, mas algo em mim queria ver este lugar assim pela última vez.

— Você é maluca.

— Você me ama de qualquer maneira.

— Sim, eu amo. Foi por isso que me casei com você.

Hermione sorriu com as lembranças. O casamento tinha acontecido há apenas três meses, mas foi um evento grandiosamente elaborado com todos os seus amigos presentes. Até a mãe de Draco apareceu, pairando no banco de trás, parecendo majestosa e desaprovadora. Ela veio da França, optando por deixar o pai de Draco para trás, para alívio de todos. Sua libertação de Azkaban veio com um decreto de prisão domiciliar e nem é preciso dizer que ninguém sentiu sua falta. Ginny até concordou em ser dama de honra de Hermione. Levou tempo, mas o apoio de Harry e o afeto óbvio de Draco por ela removeram qualquer dúvida da mente da ruiva.

— Achei que você se casou comigo por causa da magia sexual.

— É por isso que me casei com você oficialmente. A magia sexual é apenas uma vantagem. — Ele puxou o lóbulo da orelha dela com os dentes e ela riu.

— Honestamente, Draco.

— Agora volte para a cama para que eu possa provar meu ponto de vista.

— Que ponto?

— Que eu te amo, bruxa.

Ela deu uma última olhada ao redor da sala onde ela havia sido quebrada tantos anos atrás antes de se voltar para o bruxo loiro que ajudou a restaurá-la.

— Justo. — Ela sorriu. — Eu também te amo.

Fim.