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Aviso: Uso de linguagem depreciativa.

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Hermione acordou cedo na manhã seguinte. O sol estava começando a entrar pelas janelas e ela ficou surpresa ao perceber que havia dormido profundamente a noite toda. Foi a primeira vez que ela dormiu ininterruptamente em anos. Mesmo antes dos pesadelos ganharem força, era raro ela não acordar pelo menos uma vez por noite. Ter dormido tão bem era realmente uma prova do fato de que tudo o que ela e Draco conseguiram na noite anterior parecia ter funcionado.

Espreguiçando-se, ela rolou para olhar para o homem deitado ao lado dela. Ele estava de costas, um braço pendurado sobre o rosto e o outro apoiado no quadril.

— Você é realmente doentiamente bonito, seu idiota.

— Eu sabia que gostava de você por um motivo. — O braço pendurado sobre seu rosto desceu até o peito, revelando um sorriso sonolento. — Me diga mais.

— Acho que sua cabeça já está bastante inflada. — Hermione tirou as cobertas e saiu da cama, apenas para ter um braço em volta da cintura.

— Onde você pensa que está indo?

— Eu tenho que estar no trabalho e primeiro preciso ir para casa via flu. Eu não trouxe uma muda de roupa comigo.

— Mas eu quero ouvir mais sobre o quão bonito você me acha. O que é exatamente que te atrai tanto? O cabelo? Essa é a resposta frequente.

Hermione se virou e olhou para ele.

— Frequente? Quantas bruxas você perguntou?

— A Grifinória fica com ciúmes? Que delícia.

— A Grifinória não fica. — Ela tentou novamente se levantar, mas ele a puxou de volta para ele. — Draco, eu realmente preciso ir.

— Pare de fugir de mim. — Ele murmurou a reclamação em seu ombro.

— Eu não estou. — Ela se virou para encará-lo e segurou seu rosto com a mão. — Pedi a Harry para nos encontrar na sexta-feira.

— Você fez isso, não é?

— Sim. Eu não estou fugindo de você. — Ele arqueou uma sobrancelha.

— Eu não estava falando metaforicamente, você sabe. Eu só queria uma transa matinal.

— Hum. Se você diz.

— Cai fora, bruxa. Vá trabalhar. — Ele a empurrou para fora da cama com um tapa na bunda dela antes de rolar de costas. Hermione o sentiu observando-a se vestir e não pôde deixar de sorrir com a atenção dele. Que estranho gostar de ser cobiçada por Draco Malfoy. Quando ela puxou a camisa pela cabeça, ela se virou para encará-lo.

— Isso já pareceu surreal para você?

Ele imediatamente entendeu o que ela quis dizer e encolheu os ombros sem entusiasmo.

— Só se eu pensar sobre isso, o que me esforço para não fazer.

Hermione fez uma careta para ele.

— Maravilhoso.

— Eu quis dizer — disse ele com uma voz sofrida, — que não penso em como isso é surreal. Não que eu não pense em você. Claramente penso, já que passei a maior parte da semana passada lendo um livro de oitocentas páginas sobre magia sexual.

— Tenho dificuldade em acreditar que isso foi uma tarefa árdua.

Ele sorriu para ela, dando-lhe a única resposta que ela precisava.

— Pervertido.

Ele soltou uma risada, assustando-a enquanto ela calçava os sapatos.

— O sujo falando do mal lavado, amor.

Sex & Occlumency | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora