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Hermione entrou em uma entrada bastante formal e foi saudada por um elfo doméstico vestindo o que parecia ser um colete. As roupas indicavam que o elfo provavelmente estava libertado, e ela se perguntou brevemente que tipo de relacionamento Malfoy conseguia ter com a ajuda dele.

— Moppy deve acompanhar a Sra. Granger ao escritório.

— Obrigado, Moppy.

— Mestre Malfoy pediu a Moppy para lhe dizer que, com licença, ele paga muito bem a seus elfos, porra.

Hermione olhou para o elfo doméstico que a acompanhava e percebeu que estava corando por ter usado palavrões.

— Obrigado, Moppy. E Mestre Malfoy trata você bem?

—Sim, Sra. Granger. Mestre Malfoy disse a Moppy que você também faria essa pergunta.

Hermione franziu a testa. — Ele lhe disse o que dizer?

O elfo doméstico parou em frente a uma grande porta de madeira e franziu a testa para ela.

— Moppy é um elfo livre, Sra. Granger. — Ela abriu a porta e então se curvou, desaparatando com um estalo e deixando Hermione entrar ou não como ela quisesse.

Ao entrar no escritório, ficou impressionada com o quanto aquele cômodo parecia mais claro do que o resto da casa. Havia janelas do chão ao teto que permitiam a entrada de luz natural e a decoração era muito mais moderna e menos severa do que a entrada que ela acessava via Flu. Os tapetes eram de cores claras e os móveis eram refinados e mais elegantes. Além disso, todas as quatro paredes da sala estavam repletas de livros. Seus olhos estavam tão atraídos pela opulência da biblioteca que ela nem percebeu que Malfoy havia se aproximado dela.

— Granger.

Ela se virou e o encontrou parado a menos de trinta centímetros dela, vestido impecavelmente, como sempre, com outro terno de três peças. Ele estava brincando com uma abotoadura, a luz brilhando em seu cabelo para lhe dar a ilusão de que estava brilhando.

— Malfoy.

— Você interrogou meu elfo?

— Eu dificilmente consideraria isso um interrogatório. — Ela podia sentir-se corando e notou um sorriso malicioso nos lábios dele. Foi incrivelmente frustrante que ele a achasse tão previsível.

— Mas Moppy faria isso?

Hermione cruzou os braços e olhou para ele, enquanto ele sorria para ela, obviamente interpretando sua falta de resposta como concordância.

— Vamos começar a inspeção, Malfoy.

— Muito bem. — Ele dobrou o braço no cotovelo e ofereceu a ela, o que a fez olhar para ele como se tivesse crescido uma segunda cabeça.

— Para acompanhar, você sabe. Você não pode aparatar em algum lugar onde nunca esteve. Sem mencionar que as proteções anti-aparição na Mansão fariam com que você fosse mutilada, já que foram projetadas apenas para os Malfoys. — Ele gesticulou com o braço novamente e ela hesitou por mais um momento antes de se aproximar dele e deslizar a mão por seu cotovelo. — Se segure.

O familiar puxão da aparição puxou-a, voltando abruptamente quando pousaram no meio de um espaço verde. Hermione puxou o braço de Malfoy no minuto em que se levantou e se afastou dele.

Ela ouviu seu bufo de diversão atrás dela, mas decidiu ignorá-lo enquanto observava seu ambiente. Eles estavam em uma campina clara e quando ela olhou em volta, não conseguiu ver a Mansão em nenhuma direção. Ela sabia que os Malfoy eram ricos, mas o fato de eles ainda estarem na propriedade e ela nem poder ver a casa tornava a riqueza deles muito mais óbvia.

Sex & Occlumency | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora