Sex & Occlumency | Dramione

10

Foi na terça-feira que Hermione processou completamente o que Malfoy havia dito a ela no banheiro, e se ela estivesse se observando objetivamente, poderia ter achado o que aconteceu a seguir bastante engraçado. No entanto, ela estava no meio da leitura de outra lei comercial, quando de repente deixou cair o pergaminho em pânico, quase caiu da cadeira na pressa, pegou sua varinha e quase tropeçou correndo para fora de seu escritório no caminho para o lobby do Ministério.

Seu segredo está seguro comigo. Até que não esteja mais.

Desaparecendo em uma explosão de chamas verdes, Hermione se viu tropeçando na agora familiar área de recepção de mármore alguns momentos depois, cheia de ansiedade.

— Malfoy! — Hermione caminhou na direção do escritório dele, ignorando o estalo do Moppy aparatando ao lado dela.

— Senhorita Granger? O Moppy pode ajudar a senhorita?

— Sim, onde está Malfoy?

— O Mestre está fora a negócios, Moppy irá buscá-lo. Moppy encontrará Mestre Malfoy para a Srta. Granger.

A pobre criatura parecia em pânico e Hermione se virou para tranquilizá-la, apenas para descobrir que ela havia desaparecido. Sua visita impetuosa de repente pareceu incrivelmente imprudente, pois agora ela se encontrava sozinha. Na Mansão Malfoy. Sua resposta de pânico entrou em ação e ela começou a andar de um lado para o outro em um esforço para não hiperventilar. Logicamente ela sabia que não havia perigo real, mas isso não impediu que sua frequência cardíaca aumentasse, nem impediu o grito assustado que saiu de sua boca quando ouviu o estalo da aparição atrás dela.

— Você está muito nervosa por alguém que acabou de invadir minha casa.

Hermione se virou, olhando para sua expressão aberta e sorriso suave. O idiota loiro parecia feliz em vê-la.

— O gato comeu sua língua, Granger? — Ele parou na frente dela e franziu os lábios enquanto passava a mão pela trança apertada, dando-lhe um puxão. — Vejo que você domou sua juba selvagem hoje. Você finalmente decidiu que queria aceitar minha oferta de lanches?

Hermione olhou para cima quando ele deu mais um passo e viu seus olhos escurecerem de um cinza suave para um prata derretido.

— Por que você continua tentando me alimentar?

— Talvez a ideia de transar com você até deixá-la sem sentido, sentá-la no meu colo e alimentá-la com scones tenha seu apelo.

— Mas isso não faz sentido.

— Por que não?

Hermione ergueu as mãos em frustração.

— Porque você é o maldito Draco Malfoy. Isto não é quem você é. — A expressão dele ficou tensa, mas Hermione não percebeu.

— Ora, ora, ora. As verdadeiras cores da Grifinória aparecem — ele zombou. — Pobrezinha, não consegue entender por que o grande e mau Comensal da Morte está sendo gentil com ela.

— Você ameaçou me denunciar.

— Denunciar você? Ou me denunciar?

Hermione olhou para a expressão dura dele e lembrou-se do que ele havia dito no pub, sobre ter que lhe explicar. Ele estava absolutamente certo. Ela teria que explicar a ele e não tinha ideia de como faria isso.

— Ninguém entenderia, Malfoy. Especialmente com você.

— Especialmente você, ela diz. — Ele se inclinou sobre ela e olhou furioso. — E o que isso significa, pet?