Corte De Um Amor Para Azriel.

Capítulo 9🖤

Azriel

No dia seguinte eu abri os olhos, o sol ainda estava nascendo, e quando eu olhei para a cama...

Vazia..

Ah, ela não ficou, por que ficaria?

Nenhuma jamais ficou.

Mas então, ouço um barulho no chuveiro, que depois de poucos segundos se desliga, encaro uma bela mulher surgir, vestindo  minha camisa, secando seus cabelos longos em uma toalha.

— Oh, bom dia. -sorriu.

Eu pisquei.

— Por que você ficou? -perguntei.

— Talvez seja porque eu quis ficar, não? -ela inclinou a cabeça, confusa.

— Mas por que? -perguntei.

Ela piscou, corando.

— Se esse é o problema, eu irei embora. -ela disse, se virando.

— Não! —atravessei até ela, a segurando pelo o pulso— fique.

— Mas você acabou de...

— Você ficou, ninguém nunca fica. -murmurei.

Ela me encarou nos olhos.

— Até hoje não entendo o porque não ficaram. -ela disse.

— Quem ficaria?

— Eu ficaria.

— Todas não ficariam.

— Bom, quando irá entender que eu não faço parte desse grupo? -questionou.

Eu pisquei.

— Eu quero ficar, só não sei se você quer que eu fique. -disse ela.

— Eu quero. -murmurei.

Ela sorriu.

— Então eu fico, Azriel. -falou.

Eu sorri.

Ela baixou seu olhar e corou, só aí percebi, estou completamente nu.

— Bem, posso confirmar os boatos, o tamanho das asas diz muito o tamanho de certas partes. -ela falou.

Eu soltei uma risada, a mesma ecoando pelo o quarto, ela ergueu o olhar, surpresa, então, sorriu para mim.

— Deveria sorrir mais vezes, e rir. —falou— fica lindo assim.

Eu a encarei, sentindo um certo rubor em minhas bochechas.

Eu a puxei para mim, as asas se fechando ao nosso redor.

— O que mais você repara? -questionei baixo.

Ela bufou um riso.

— Sua beleza...

— Não sou bonito.

— Tem razão. —concordou— você é lindo.

Eu a encarei.

Ela ficou na ponta dos pés, deixando um beijo lento em meus lábios.

Soltei um baixo suspiro, a apertando contra mim, a quentura me subindo ao corpo apenas com poucos toques dela.

O que há comigo?

— Eu fiz o café. -ela disse, estalando os lábios nos meus em um selinho.

— Ah, fez? -questionei.

Ela assentiu.

— Não podemos pular o café? -murmurei em seu ouvido.

Ela estremeceu.