Azriel
Suspirei aliviado quando vi que Angel não tinha mais febre ou dores no corpo.
Fora só uma recaída, ela não está acostumada com inverno a este nível.
O inverno ainda brilha lá fora, a neve branca pintando Velaris, este será o inverno mais longo do ano, pelo o que vejo.
Eu fiz questão de fazer sopa para ela, canja de carne, e também fiz questão de lhe dar cada colherada na boca.
— Sabe, eu nunca contei a verdade sobre os biscoitos, contei uma meia verdade. -falei.
— Foi? -me encarou, apoiando o rosto em meu peito.
— Minha mãe levava café e biscoitos de avelã com cobertura de chocolate para mim quando eu estava naquela cela escura, quando eu era criança. -murmurei.
— Ah, Az.. -tocou o meu rosto.
— Sempre que ela vinha a esperança invadia meu peito, e eu podia ter alguns minutos com ela, conversando, comendo biscoitos e tomando café.
— Eu sinto muito pelo o que te fizeram, e se eu os visse, os mataria. -falou.
Eu sorri pouco.
— Você é tão pura, meu amor, não quero que suje suas mãos por mim. -beijei sua mão.
— Mas você sujaria as suas por mim.
— Sem pensar duas vezes. -falei seriamente.
— Então eu sujo as minhas por você, não me importo. -falou.
Eu beijei seus lábios suavemente.
— Minha linda...
— Eu te amo. -falou.
Eu a encarei, meu coração sempre se derretendo quando ela dizia aquelas três palavras.
— Eu também te amo, meu amor. -falei.
Ela sorriu, esfregando a ponta de seu nariz no meu.
— Az, queria falar sobre....
Ouvi uma batida na porta, ela também ouviu, erguendo a cabeça.
— Eu antendo. -falei.
Quem diabos é? Ninguém sabe desse apartamento além de Cassian e Rhys e a minha mãe, tirando eles, ninguém.
— Deixa que eu abro. —ela deu um pulinho da cama— já estou melhor.
— Mas não cem por cento! -saí correndo para pegá-la e botá-la na cama de novo.
Ela foi mais rápida, chegando até a porta.
Ela a abriu.
Eu parei atrás dela.
— Não tem ninguém. -ela disse confusa.
Eu franzi o cenho.
Ela fechou e trancou a porta.
— Será que é uma brincadeira das crianças? —questionou ela— eu tocava a campainha e saía correndo. -falou.
— Ora, mas que coisa feia. -cruzei os braços, a encarando.
Ela sorriu divertida.
— Eu era criança, e você não sabe o que é uma velozes e furiosos versão a pé quando eu fazia isso. -disse ela rindo.
Nós nos viramos, travando de imediato, eu pus Angel com um movimento atrás de mim.
Nós encaramos um homem de cabelos azuis e olhos mercúrio, de pele clara, que estava sentado em uma poltrona.
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Corte De Um Amor Para Azriel.
FantasyUm amor para Azriel🖤✨ Azriel vê a felicidade de seus irmãos e se sente excluído, sente inveja de não poder ter a mesma felicidade que ele, por não ter ninguém que se arriscasse a se aproximar dele, mas ele vê sua vida virar de cabeça para baixo dep...