Capítulo 17🖤

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Azriel

A Bela mulher soltou um ofego.

Eu beijei seu pescoço, meus dedos a estimulando.

Ela soltou um choramingo, junto a um gemido abafado.

Ela gozou em meus dedos, pela terceira vez que eu a fazia gozar, a primeira com a minha boca, a segunda comigo dentro de si, e a terceira com os meus dedos.

— Az. -ofegou.

Eu a beijei, roçando meu corpo ao seu.

Ela quebrou o beijo, mordendo o lábio inferior quando mordisquei seu pescoço.

Eu sorri de lado.

— Ursinha, eu vou ao acampamento illyriano hoje. -falei.

— Posso ir?

— Não queria que você tivesse de ir naquele lugar. -fiz careta.

Ela me encarou, com cara de "mas eu vou".

Eu suspirei.

— Não precisa me pedir, você fala e nós vamos. -falei.

Ela sorriu de lado.

A mesma se espreguiçou na cama, sempre travando na hora de espreguiçar a perna esquerda por completo.

Ela me revelou que dói na hora de fazê-lo, Madja também me disse que isso não podia ser reparado.

É como a dor no joelho que Rhysand ainda sente desde a guerra, sempre que chove.

Como eu sei? Feyre contou para Cassian que contou para mim, e agora, ele zoa o Rhys o chamando de velho condenado.

Eu acariciei sua perna, subindo até sua bunda e dando um aperto ali.

Ela soltou um gemido preguiçoso.

— Vou tomar um banho. -ela se ergueu.

Eu apreciei seu corpo nu, vendo cada curva e cada detalhe, ela me encarou de relance, então, saiu rebolando.

Sem pegar sua bengala ela mancou suavemente, requebrando o quadril três vezes para me provocar.

Eu rosnei baixinho em sua direção, e eu ouvi sua risada.

— E se você ousar ir sem mim, Azriel, eu te castro. -ela disse do banheiro.

Parei de tentar fugir discretamente sem ela, os olhos arregalados.

— Amor, você é cruel. —falei— se me castrasse com o que você ia se divertir? -sorri malicioso.

— Mão e vibrador serve para que mesmo? -cantarolou.

Eu revirei os olhos.

— Não teve graça.

Ela gargalhou, como uma hiena, e passei a achar aquilo fofo.

Apesar de peculiar.

Bufei uma risada e fiquei esperando a mesma acabar seu banho, em alguns minutos ela saiu vestida no seu roupão de banho.

— Cadê ela? -ela murmurou.

Busquei com o olhar a sua bengala, para a entregar.

Eu encarei a mesma no canto do quarto, escorada na parede.

— Deixe que eu pego, querida. -falei, fazendo menção de erguer.

— Não, espere. -ela disse.

Eu parei, ela estendeu a mão em direção da bengala, os olhos azuis da águia cintilaram, e a bengala disparou como um raio pelo o quarto, voando na direção de sua dona.

Corte De Um Amor Para Azriel.Onde histórias criam vida. Descubra agora