capítulo 3

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Eduarda

Acabo as tarefas do dia da casa de melissa, a junto as minha coisas e me arrumo para pegar mais duas condições pare chegar em casa.

Entro na sala mechendo em minha bolsa e acabo demorando um segundo para perceber que mel estava com visita.

— melissa já passei, dobrei e guardei as roupinhas dos bebes e aproveitei e fiz as mala da maternidade só falta a sua... Ai desculpa não sabia que vc estava com visita mel...

Seu rosto queima de vergonha por os interromper, sou um pouco lerda e sempre acabo cometendo esse tipo de garfes.

Dou um passo para trás já ensaiando minha saída o mais rápido possível, mas acabo ficando os olhos no no visitante ali no meio da sala da minha amiga, um  homem alto,  loiro por volta de um metro e novena, olhos azuis cabelos preso no alta da cabeça, nunca vi um homem tão lindo e sexy em todo a minha vida, parecia ter saído de alguma revista de moda masculina.

seus lábios rosado e canudos se abrem em um sorriso que me faz sentir um arreio gostoso e um frio na barriga.

Saber aquele frio na barriga quando estamos em uma montanha russa, aquela sensação que vc sabe que é  perigo e mortal mas mesmo assim você adora, quando seu corpo pulsa com a adrenalina que  desperta em si, era essa sensação que esse homem me despertavam.

Seus olhos não me abandonam nem por um segundo, sinto desconfortável e envergonhada  pelo seu olhar analítico sobre mim.

— Tudo bem Duda ele já esta de saída, não é mesmo Igor...
Vejo sua sobrancelha direita se erguer como se esperasse uma reposta de aprovação.

— Fica tranqüila mel eu tenho que ir agora, também tenho que dar um jeitinho lá em casa, sabe como é ne....
Sigo meu caminho até a porta mas antes mesmo que conseguisse virar a maçaneta mel me interrompe. 

— Duda espera um pouco,  esta caído um toro lá fora, se sair agora vai chegar a sua casa ensopada...
Olho pela frecha da janela e só agora me dou conta da torreta chuva que cai.

Merda

Logo hoje que esqueci o guarda chuva.

— fica triangula mel eu vou pegar um ônibus, e o ponto é pertinho daqui, eu vou rapidinho para não pegar muita chuva...

—ok, mais vou pegar meu guarda chuva para vc levar.

—Deixa que eu mesmo a levo, estou de carro ai não precisara dessa trabalheira toda... E não correrá o risco de se molhar e levar um resfriado de brinde.
Meus olhos se estalam com a sua proposta.
 
Não, definitivamente não.

Não o conhecia e não entraria no carro de um desconhecido muito gato de duas patas.

— não precisa moço eu vou de a pé mesmo, não quero incomodar... É uma chuva de nada...

Ele se inclina e olha pela janela que dava a visão da rua alagada pelo bueiros entupidos, e o vendo que forte que balança as alvores.

Provavelmente o guarda chuva de mel quebraria quando pusesse meus pés para fora.

Ele me olha novamente erguendo a sobrancelha e quase rindo da minha ideia de girico de sair nessa chuva, morreria afogada em  no meio fio antes mesmo de virar a esquina.

—Para com isso eu levo vc, já que minha cunhadinha me mandou embora... –ele ri sarcástico.

E o meu dia só fica ainda pior... Esse é o irmão do que eu batizei com vômito a algumas horas atrás.

Essa família está de parabéns, não foram feitos e sim esculpidos....

Mesmo assim esse tinha uma expressão mas amena e descontraída  e divertida enquanto o tal Yuri sua expressão era fechada e um tanto fia e mau encarando.

IGOR A REDENÇÃO DE UM MAFIOSOnde histórias criam vida. Descubra agora