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DOIS

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DOIS

essa cor combina com você.

𖦁

Maya estava tomando café em um copo de papel, as pernas cruzadas e o olhar sereno. Estava pronta para começar o treino e havia apenas quatro pessoas no Dojo além dela: Rudy, Jerry, Colin e Jack.

O asiático a observava de lado, claramente preocupado com a calmaria repentina. Ainda mais depois da derrota no dia anterior. Os dois não eram tão próximos, mas tanto Jerry quanto Colin sabiam como Maya era competitiva.

─ Eu avisei que você não queria fazer isso ─ Jerry falou e ela deu de ombros e continuou a bebericar o café cheio de açúcar.

─ Está tudo bem, Maya? ─ Colin perguntou.

─ Tudo ótimo ─ ela sorriu.

Colin e Jerry trocaram um olhar, mas logo descobriram a causa de tanta calma. Bastou ouvirem o grito de Jack e seu olhar furioso ao sair do vestiário.

─ Essa cor combina com você ─ ela comentou.

Maya se referia ao quimono que um dia foi branco, mas que agora se encontrava com uma estampa tie-dye laranja, verde e rosa neon.

─ Foi você? ─ berrou.

─ Pra isso eu teria que trocar seu quimono, pintar o original, esperar você chegar hoje de manhã e arranjar um jeito de entrar no vestiário masculino para destrocar sem ninguém ver ─ ela sorriu, inocente. ─ Então não, você não vale esse trabalho todo.

Jack estava prestes a soltar fumaça pelo nariz.

─ Sua filha da...

Jerry segurou o moreno antes que ele partisse para cima de Maya e o empurrou de volta para o vestiário, escondendo uma risada.

Maya bebeu mais um gole do café, agindo como se nada tivesse acontecido. Jerry se sentou ao lado dela e murmurou, entre risos:

─ Foi você, não foi?

─ Provavelmente ─ ela sorriu.

─ Genial.

◍ ◍ ◍

Milton e Maya estavam no meio de uma discussão intensa sobre ser o Dr. Estranho quem abriu o multiverso e destruiu o mundo, enquanto o ruivo socava uma almofada. Quando Jack desceu as escadas da sala de Rudy e lançou um olhar venenoso a Maya, ela revirou os olhos e focou no ruivo a sua frente.

─ Faz todo o sentido ─ ela argumentou.

─ Não, não faz.

Maya moveu a almofada para o lado, e quando Milton inclinou o corpo para a frente, caiu de cara no chão. A risada de Maya ocultou o olhar decepcionado do ruivo.

─ Você é uma pessoa horrível ─ reclamou e ela o ajudou a levantar.

─ Talvez, mas estou certa ─ sorriu, convencida.

─ Não, não está! ─ ele disse, quase irritado pela insistência da morena.

─ Só porque fica repetindo isso, não vai se tornar verdade.

Milton ergueu o dedo do meio e saiu do tatame andando de costas e mostrando a língua para Maya. Ela riu.

Quando se virou deu de cara com Jack, a milímetros de distância de seu rosto, ela engoliu em seco ao sentir a respiração quente dele contra seu rosto. Ele era alguns centímetros mais alto, por isso ela precisava erguer a cabeça para olhá-lo.

─ Jack, o que...

E então ela sentiu.

O líquido grosso e gelado escorrer de sua cabeça para as costas e rosto. Se contorceu com a sensação e passou a ponta dos dedos sobre os olhos para abri-los e olhar Jack, que a encarava apático.

Jack, que se virou e saiu.

Ele não riu da cara dela, ou sorriu de forma sarcástica, apenas se virou e saiu, deixando Maya encharcada em uma vitamina que ela não queria saber do que era. Mas não o deixou ir embora antes de gritar:

─ Seu filho da puta!

─ Seu filho da puta!

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