07.

989 95 10
                                    

SETE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

SETE

quem fez isso com você?

𖦁

─ Tenho mesmo que usar isso? ─ a morena gesticulou para o vestido medieval que provavelmente era uns dois números menor que seu tamanho.

─ Sim ─ os três responderam em uníssono.

─ Isso é ridículo ─ ela tirou o vestido de uma vez, ficando apenas de legging e top. Pegou seu moletom vermelho em cima da cadeira e o colocou, ajeitando os cabelos. ─ Não vou usar.

─ Não é tão ruim assim ─ Jerry falou.

─ Então usa você ─ ela alfinetou.

─ Tá bem ─ ele arrancou o vestido das mãos de Maya.

Jerry tirou a camisa e isso despertou a curiosidade de algumas garotas ali, menos a de Maya, que havia se acostumado já que Jerry aproveitava toda e qualquer oportunidade para tirar a camisa.

Ele colocou o vestido azul escuro que quase não passou por sua cabeça, e teve que prender a respiração para ajeitá-lo, sem ao menos conseguir fechar o zíper.

─ É, realmente ─ Jerry tentou, mas foi incapaz de se movimentar. ─ É horrível.

─ Eu sei ─ Maya sorriu vitoriosa. ─ E não. Vou. Usar.

─ Você não pode estragar a tradição ─ Milton apontou o dedo na cara dela, falando com a voz esganiçada.

─ Ei, relaxa ─ Jack o tranquilizou. ─ Vamos arrumar outra roupa pra Maya usar.

Você vai arrumar, então ─ Milton devolveu. ─ Tudo sempre sobra pra mim, mas não dessa vez.

Jack ergueu as mãos em rendição.

─ Tudo bem, cara.

◍ ◍ ◍

Jack e Maya levaram três longas horas andando por quatro shoppings diferentes até finalmente encontrarem uma loja de fantasias decente. Maya estava com um milk-shake de morango em uma das mãos, enquanto Jack tomava uma casquinha de chocolate.

─ Acho que nunca mais vou conseguir andar de novo ─ ela resmungou.

A loja era uma completa bagunça. O espaço era minúsculo, e repleto de araras e prateleiras que iam até o teto. Os corredores eram apertados, de forma que os dois não conseguiam andar lado a lado sem se esbarrarem.

Maya puxou um banco de trás do balcão do caixa e se sentou, enquanto a dona da loja procurava no meio daquele mar de roupas, algo que funcionasse.

Jack apoiou as costas na parede e suspirou.

─ Idem.

Por mais chocada que isso tenha deixado Maya, ela e Jack não discutiram nenhuma vez ao longo da tarde. Os dois simplesmente tomaram sorvete e falaram mal das roupas de todo mundo na rua.

OHANA, guerreiros wasabi ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora