- Fᴏᴜʀᴛᴇᴇɴ

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A festa continuou normalmente e você estava conversando com Senju enquanto ela fazia uma tatuagem no seu dedo indicador e os outros bebiam. Vocês estavam tão bêbados que decidiram fazer uma tatuagem todos juntos. 

Os que já tinham feito eram Chifuyu, Mitsuya e Keisuke. Ainda faltava metade das pessoas que estavam ali, mas como a tatuagem escolhida era pequena, Senju conseguia dar conta de tudo rapidamente e com profissionalismo.

A tatuagem escolhida por todos foi uma chama no dedo de cada e todos escolheram um dedo para tatuar. Você escolheu o indicador, Chifuyu escolheu o anelar, Mitsuya escolheu o mindinho e Keisuke o dedo do meio.

— Sua cara escolher o dedo do meio, Keisuke. – Você riu quando ele mostrou o dedo para você.

— Era com certeza mais a sua cara, se não fosse o Baji que escolhesse, eu teria certeza que seria você. – Senju comentou rindo também.

— Vamos logo, a gente tem horário. – Ran reclamou.

— Já terminei a da [Nome]. Quem é o próximo? – Senju perguntou.

Depois de mais ou menos uma hora e meia todos estavam tatuados, menos uma pessoa.

Mikey..

Ele não quis entrar na brincadeira e preferiu não se tatuar, mas é claro que aquilo não ficaria assim. Ele como todo mundo que estava naquele studio, deveria se tatuar para guardar uma ótima lembrança daquele dia. E você estava lá para conseguir convencer Mikey a fazer a mísera tatuagem de chama em um dos dedos dele.

— Vamos Mikey, não seja babaca. Todos aqui fizeram tatuagem. Até o Takeomi que é chato para caralho fez.

— É para ajudar e não ofender, porra. – Takeomi disse mostrando o dedo do meio para você.

— Não vou fazer, é bobagem. – Mikey deu de ombros.

— Vai fazer sim, está pensando que você é quem? Se todo mundo fez, você vai fazer também.

— Minha mãe dizia que eu não sou todo mundo. – Mikey disse.

— Sua mãe também dizia que te amava e te deixou com seu avô. – Você rebateu.

— Isso foi cruel.

— Eu posso. 

Todos estavam observando a mini discussão que foi aberta entre você e Mikey e todos já tinham percebido a maior tensão amorosa que estava rolando entre vocês dois. Aquilo era um fato até para a pessoa mais ingênua que visse vocês dois.

Mikey acabou se convencendo depois de muita briga e deixou que Senju tatuasse ele. Como vocês estavam em muitas pessoas, algumas tiveram que repetir os dedos em que tatuavam. E Mikey acabou querendo tatuar o indicador, que nem você fez na sua vez. 

— Imitador. – Você disse quando Mikey terminou a tatuagem.

— Cala a boca. 

— Vem calar, otária.

Você ficou em silêncio porque sua resposta não era uma das melhores para de dizer naquele momento que estavam todos ali reunidos, talvez em outro momento em que você estivesse sozinha com ele.

[...]

Depois de muito tempo, já eram quase 22 horas da noite e todos já tinham ido embora. Com vocês bebendo todos juntos, o dia passou muito rápido. 

O estúdio estava uma bela bagunça e era óbvio que quem iria arrumar tudo aquilo eram você e Mikey. 

— Quem deveria arrumar tudo isso era você! Quem chamou eles para cá, foi você! – Mikey reclamou enquanto juntava os copos que estavam jogados pelo lugar.

— Se não quiser me ajudar é só não ajudar, você que foi se oferecendo. – Você disse sem paciência.

— Agora eu também vou ajudar nessa merda. 

— Mikey, ultimamente parece que você está de TPM. 

— Porque ultimamente eu estou passando todo meu tempo com você, e você me irrita sempre. 

— Ah é? 

— Sim. – Ele disse te encarando.

Você deixou a vassoura que estava usando de lado e chegou bem perto do rosto de Mikey segurando o mesmo pelo queixo com a sua mão e o levando para perto do seu rosto.

— Você não disse isso quando estávamos na salinha hoje. Não é? 

Você colou ambos os lábios em um selinho demorado. Mikey tentou pedir passagem com a língua mas você não permitiu e isso o deixou frustrado.

— Não vai me beijar antes da hora. Eu te irrito muito, né? Uma pena. – Você se afastou e voltou a varrer o cômodo deixando Mikey com cara de bobo.

— Ei, volta aqui! – Mikey te chamou mas você não deu bola.

[...]

— Estou indo embora, meu expediente acabou a horas. – Você disse.

— Sabe que o Sanzu levou o carro né? Vai andando? 

— Não sei se você lembra, mas eu tenho uma moto. 

— Não sei se você lembra, mas você está com o braço machucado. Quer que eu te leve? – Mikey perguntou.

— Ganhei um motorista particular? Gostei, vamos indo. 

Mikey negou com a  cabeça, fechou o studio e pegou a chave da sua moto que estava no bolso do seu casaco e os dois foram até o veículo.

𝐇𝐀𝐁𝐈𝐓𝐒, 𝐦𝐚𝐧𝐣𝐢𝐫𝐨 𝐬𝐚𝐧𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora