De repente uma babá

Capítulo 42

- Pronta Angelina?

- Sim, vou colocar a mala no carro.

- Quer ajuda? – Está pesada?

- Não.

- O nosso pai ligou?

- Sim, ele está bem e o nosso meio irmão também está, mas não quis saber nada daquela mulher.

- Angelina

- O que? – Eu não gosto dela mesmo.

- O Noah faz aniversário que dia mesmo?

- Daqui 1 semana.

- Quantos anos ele vai fazer mesmo.

- 2 anos

- Passou muito rápido.

- Angelina tem algo errado

- O que?

- Acho que é freio

- Tem certeza?

- Tenho. – Espera o que é isso na nossa frente.

- É um carro.

- Não estou conseguindo parar comecei a gritar e o carro a frente estava vindo a nossa frente com tudo, acabei perdendo o controle do carro, e o carro capotou e não vi mais nada.

- Fica acordada Valentina. -Tirei ela do carro, mas eu vi quem foi que nos acertou com tudo foi a Agnes, ela é mais perigosa que eu achava, deixei o carro destruído ali mesmo, comecei a caminhar quando de repente o carro começa pegar fogo, então acelero os passos. A Valentina está acordada mais ela está variando, está muito ferida, eu estou em melhor em condição que ela, quando estávamos muito mais afastada vi uma senhora na caminhonete então pedir para ela levar nós duas até a cabana que eu vinha direto com minha mãe quando era criança.

- Obrigada senhora, que isso fica só entre nós.

- Pode contar com a minha descrição.

- Minha irmã aguente firme, que vou cuidar de você, deitei ela na cama e acabou dormindo profundamente, enquanto isso fui cuidar dele e de mim. Temos que ficar aqui até pensar no que fazer agora.

ENQUANTO ISSO NA EMPRESA

- Senhor Wilson o Policial Cooper quer falar com você.

- Pode deixar

- Boa tarde senhor Wilson

- Boa tarde

- O senhor Martim está na empresa também?

- Sim

- Pode chama- ló também?

- Sim

ALGUNS MINUTOS DEPOIS

- Me chamou Ethan?

- Sim, o policial quer falar com nós dois.

- Então o que tem para nos dizer?

- Você reconhece essa placa de carro?

- Sim, é da minha ela foi viajar com minha cunhada, aconteceu alguma coisa?

- Sim, achamos o carro e pegou fogo.

- Você está de brincadeira? - Digo já alterado.

- Não. Achamos isso fora do carro, reconhece?

- Sim, eu dei para ela hoje antes de ir.

- Amanhã eu irei saber o que causou tudo isso, mas provavelmente elas não sobreviveram depois do carro explodir.

- Isso não pode ser verdade. – Comecei a gritar.

- Elas não pode ter morrido, não posso acreditar

-Sinto muito em dar essa triste notícia. – Me levantei e sair da sala

- Martim isso não pode estar acontecendo de novo, a história não podia se repetir o que aconteceu com a Clara.

- Precisamos ser fortes. Está doendo demais, se nós estamos assim e imagina como a Pilar vai ficar. – Digo em prantos.

- Verdade, mas não tenho coragem de contar para ela.

- E nem eu

- Vamos contar para ela amanhã.