MY BOSS - Malila

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Maraísa a encarava sem falar. Depois de tanto tempo ainda não conseguia entender o poder absurdo que aquela mulher era capaz de exercer sobre ela.

Marília levou sua boca até a de Maraísa e a mordeu, puxando seu lábio sem a menor delicadeza.

Um gemido sôfrego foi ouvido, acabando com os últimos vestígios de sanidade que restavam ali.

Maraísa levou as mãos até a nuca de Marília e a puxou para um beijo violento. A loira cravou suas unhas nas coxas da mulher em sua frente e a puxou até seu quadril.

Começou a desabotoar impacientemente a blusa de Maraísa e num ato desesperado puxou com tamanha força que os botões saltaram pelo chão do escritório.

- Você... – Maraísa olhava incrédula para a sua blusa – Olha o que você fez, Marília! Sua louca!

- Shhh. – sibilou sobre o pescoço da morena. – Eu sei que você gosta, Senhorita Henrique...

- Você rasgou a minha blusa!

- C-a-l-a-d-i-n-h-a! – a loira disse lentamente a fitando.

Levou as mãos na blusa da morena e a arrancou do seu corpo, jogando-a em um lugar qualquer pelo chão com rapidez.

Maraísa ainda a encarava descrente quando sentiu as unhas da loira cravarem em sua cintura.

Apertou os olhos com força sentindo o arrastar dos seus dedos por sua barriga. Aquilo com certeza ficaria marcado.

O beijo quente de Marília fazia Maraísa perder os sentidos. As mãos dela passeando por todo o seu corpo, a apertando, arranhando com fúria, a fazia tremer.

Marília arrastou sua boca até o pescoço da morena que já não tinha mais forças pra resistir.

Marcou seu ponto de pulso com uma mordida, retirando mais gemidos dela.

- Huuum. – era a única coisa que Maraísa conseguia pronunciar no momento.

Escorregou até seus seios ainda cobertos pela lingerie preta arrastando seus lábios por sua pele exposta. Retirou-os devagar enquanto admirava o estado inebriante em que a morena estava.

Pressionou sua boca em uma sucção na região enquanto a fitava profundamente fazendo um espasmo percorrer o corpo de Maraísa que desejava ensandecida que aquilo tivesse sido em outro lugar.

Num impulso rápido Marília a puxou da mesa, a colocando de pé com o corpo colado ao seu.

A fitava com a cara mais indecente que poderia haver no mundo. Como um caçador que está prestes a abater sua caça.

O desejo ardia em seus olhos castanho claros. A raiva exalava em seu corpo. Sua respiração pesada denunciava o misto de sentimentos impuros que percorriam sua mente.

Ela levou as mãos até o zíper na parte traseira da saia de Maraísa. Desceu até o fim e a deixou escorregar por suas pernas para em seguida a posicionar sem delicadeza na mesa novamente.

- Agora você vai gozar pra mim. – disse calmamente.

"Ela fala como se isso fosse difícil. Não... era inevitável! Já estou quase lá e não demorará para acontecer." – foi o que passou na mente de Maraísa naquele momento.

Seus devaneios foram interrompidos pelo seu celular que vibrava insistentemente em cima de sua mesa.

Assustou-se ao olhar para a tela e ver a foto de sua mãe. Marília a fitou com um leve sorriso irônico e fez sinal com a cabeça para que ela atendesse.