Capítulo Eight - ثَمَانٍ (✓)

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Oiiii, me perdoem pelo capítulo passado, mas é o desenrolar dos acontecimentos... é triste eu sei...mas a história ficaria muito superficial sem um pouco de drama.

Ainda vai ter um pouco mais, mas prometo que melhora😍

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Magnus P.O.V

__ Sayang! __ Apressei o passo ainda mais. __ Magnus, pare aí agora mesmo, ou não respondo por mim.

Parei, mas não virei para ele.

__ Filho, por favor, você tem que entender... __ Cansei. Cansei de somente ouvir.

Virei de supetão para ele, e ele parou de falar. Não iria levantar a voz para não chamar mais atenção do que já havíamos chamado. Então, fui me aproximando dele.

__ Entender o quê, Xeque Asmodeus? __ A raiva era tão grande que nem de pai consegui chamá-lo. __ Entender que eu esperei anos para confiar e contar para o senhor sobre quem eu realmente sou, e o senhor resolveu que eu, na verdade, tenho que ser como o senhor quer?.

__ O seu lugar é ao meu lado. Assumir as responsabilidades do Sheik que você é. Você nasceu para isso __ Ele realmente acreditava naquilo. __ Não é que eu não aceite você, filho, eu só não vejo como conciliar as duas coisas. Vocês dois são homens, entenda que o nosso mundo não mudou tanto assim.

Eu já estava exasperado.

__ É tão irônico ouvir o senhor falar isso pra mim... E pensar que anos atrás era o senhor que era pressionado pelos seus pais. Mamãe até tentou se suicidar caso não ficassem juntos, meu pai. Hoje sou eu que sou pressionado por vocês, com a desculpa de proteção... como pode? Vocês são tão hipócritas!

__ A situação é totalmente diferente! __ Balancei a cabeça. Meu pai já estava nervoso. __ Vamos conversar com calma, eu prometo que... __ Eu o interrompi. De propósito.

__ Por que essa situação é diferente... porque ele é um cara? Qual é a vantagem de ser um governante, se você não pode mudar as regras? ... e eu não acredito nas suas promessas. Não posso nem dizer que eu fiz um pacto com o demônio porque até ele cumpre suas promessas, mas o senhor não.

Meu pai estreitou os olhos pra mim, mas eu não fiquei nem um pouco intimidado.

__ Eu ainda não acredito que o senhor falou do meu encontro com Etta para aquele nojento do Mr. Verlac __ Ele fez cara de culpa e já ia se defendendo, mas eu não deixei. __ Não se importe em se explicar. Ele só saberia por você. E caso o senhor ainda não saiba, ele sempre me quis para ele, então, indiretamente, o senhor o ajudou a me deixar 'livre' para suas investidas sexuais... aquele porco não se enxerga mesmo! Então, só me resta dizer que nosso acordo acaba aqui. Eu vou atrás de Alec. Se ele ainda me quiser, talvez eu ainda perdoe você. Se não, eu vou sumir, e você não me verá por muito tempo. Eu sou dono da minha vida a partir de hoje. Não confio mais em você.

Ele me olhava como se eu estivesse dizendo a coisa mais louca que ele já ouviu na vida.

__ O que você está dizendo, meu filho? Eu nunca tive a intenção de estragar nada para você... só queria que você tivesse outra experiência antes de tomar uma decisão definitiva. Eu não sabia que aquele crápula assediava você. Eu mato aquele desgraçado! Olha, só voltamos para casa e conversamos com calma.

Ele praticamente implorava, tentando se aproximar ainda mais. Eu me afastei.

__ Já estamos conversados, meu pai. O senhor me ensinou a ter honra e respeito pelos outros, mas principalmente por mim mesmo. O senhor precisou de outras experiências para saber que a mamãe era a mulher da sua vida? Conhecendo você, eu digo que não. Não imponha algo a mim que você mesmo nunca viveu __ Olhei em volta. Vi Ragnor em frente a uma porta. Esperava por mim. __ Não irei para casa, tampouco ficarei na minha tenda. Encarregue-se de levar a princesa para casa, ela é sua responsabilidade agora. Irei para um hotel bem longe. Preciso pensar.

O Estrangeiro (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora