Capítulo Twelve - اثني عشر

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Alexander


Eu estava nas nuvens.

Eu estava, literalmente, nas nuvens.

Voar para casa estava me dando sensações intensas, tudo ao mesmo tempo, me dando um leve enjôo com a ansiedade de está de volta.

Estava bem.

Realizado por ter alcançado o objetivo da Universidade, dos meus pais, até meu mesmo por ter se dedicado àquele projeto, que apesar do que aconteceu com Jace, conseguimos levar à frente o meu sonho, e de minha equipe, e ser reconhecidos por nossas pesquisas e contribuições ao mundo como cientistas e pesquisadores.

Estava em puro deleite, por assim dizer, e ainda estarrecido, pelo fato de ter conhecido o amor da minha vida.

Em que mundo eu pensaria em ter um Magnus Bane para mim? Só para mim? Um Sheik? Um príncipe árabe e asiático? Era surreal! Viver um romance tão forte, de me varrer do chão, e me levar a ter pensamentos, antes impossíveis...não, eu nunca teria sonhado algo melhor.

Eu não estava feliz como eu queria porque ainda tínhamos que alinhar tanta coisa. Nosso amor parecia aquela paixão adolescente, que tudo acontecia tão rápido, com tanto fogo, tesão, e loucura...mas aí, a realidade bate à porta, e você tem que considerar uma vida real. Uma vida com os dois pés no chão.

Nova Iorque, de verdade, não era mais meu lar. Não no sentido de sentir-se com o coração aquecido, onde você constrói suas memórias com alguém. Eu estava com saudades de casa, mas meu lar agora, era alguém. Não um lugar. Eu iria para onde ele me pedisse que fosse. Eu o amava. Eu era dele. Sou. Meu corpo, tudo em mim chamava por ele. Ansiava por sentir seu cheiro de novo. Seus toques. Ser preenchido por ele. E também preenchê-lo. Meu pau pulsou, e eu apertei minhas coxas. Ter uma ereção ali, pensando no quanto foi gostoso comer o meu Sheik árabe, era impossível de se evitar.

Será que ele sentirá minha falta, tanto quanto eu já sinto a dele? Provavelmente sim, ele nunca teve medo de demonstrar seus sentimentos para mim. Eu me preocupava com ele. Claro que fiquei aliviado em saber que aquele Verlac que atentou contra sua vida, agora estava preso. E pela rigidez dos árabes, provavelmente seria condenado à morte por ter tentado matar um Sheik.

Ahh! Queria gritar e voltar. Mas agora não dava mais, tínhamos coisas a serem resolvidas antes de podermos nos ver novamente. Precisava falar com meus pais, ajustar minha vida de volta em Nova Iorque. Não deixaria de mandar mensagens para ele um dia se quer. Eu já estava me sentindo incompleto.


Magnus...


Suspirei.

Queria tanto ele aqui... Esperava que nosso reencontro fosse em um piscar de olhos.



~•~•~•~



"Big brother!". Izzy correu para o portão da frente quando me viu. Coincidência ou não, minha volta foi em um fim de semana, e todos estavam em casa, por isso, fui vê-los primeiro.

Izzy me abraçou tão forte, que parecia uma louca grudada no meu pescoço.

"Acho que vou viajar mais vezes pra ter certeza de que você realmente sentiu minha falta...". Sorri, lhe abraçando. "Mas para de me apertar assim se não Jace vai ficar com ciúmes...".

Ela saiu dos meus braços, gargalhando, do jeito que só ela fazia.

"Já estou...até fiquei em dúvida agora se eu sou realmente o mais irresistível da família...".

Izzy sorriu de lado, e lhe deu um abraço de urso também. Mas logo depois, lhe deu um tapa na parte de trás da cabeça.

"Aiii... Oooh piveta...pra quê essa agressão toda?". Jace falou dramático, enquanto caminhávamos pelo jardim, em direção à porta da mansão Lightwood.

O Estrangeiro (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora