Gigi Hadid é uma jovem e talentosa detetive da polícia de Nova Iorque, mas nem tudo o que parece perfeito realmente o é, por um lado encontra-se presa num casamento abusivo e por outro encontra-se num relacionamento amoroso proíbido com o gangster Z...
- ONDE É QUE ESTAVAS? - uma voz alta e furiosa desperta-me dos meus pensamentos.
Os olhos vermelhos mostram que além de tabaco e cerveja o traste tomou algo mais forte.
- Não ouviste a minha pergunta Gigi? Onde é que tu foste, ainda por cima assim vestida? - perguntou aproximando-se de mim.
- Fui sair, dar uma volta. Há algum problema com isso? - pergunto dando de ombros.
- Não podias ter avisado? - pergunta cruzando os braços no peito.
- Tu foste sair com os teus amigos e eu sai para me divertir um pouco, tenho trabalhado noites seguidas a fio e também tenho o direito de me divertir. - digo passando por ele indo em direção da cozinha.
- E custava muito pegar no telemóvel e avisar. Sabes lá o que é que me passou pela cabeça quando cheguei a casa e não te encontrei aqui. - disse vindo atrás de mim.
- Credo Justin, só fui sair um bocadinho para descontrair do meu trabalho, também tenho lo direito de sair e de me divertir! - digo irritada.~
Sinto o meu rosto arder pela bofetada que acabo de receber. O barulho do copo cair da minha mão ecoa por toda a cozinha. Faço um esforço e seguro as lágrimas, não lhe dando o gostinho de me ver mal por sua causa.
Percebendo o que acaba de fazer sinto-o tentar tocar o meu braço ao que eu desvio, novamente tenta tocar-me ao que eu me afasto dele e saiu da cozinha indo em direção do quarto. Sinto a sua mão nojenta no meu pulso, o qual puxo de forma brusca, quando volta a tentar tocar-me empurro-o para trás.
- NÃO ME TOQUES! - grito irritada, o imbecil tenta aproximar-se de novo. - DEIXA-ME EM PAZ! - grito ainda mais irritada.
O mesmo para no lugar, a sua expressão irritada é evidente. Antes que ele possa fazer ou dizer algo mais viro costas e sigo para o quarto, fechando e trancando a porta. Tiro o casaco deixando-o na cadeira, pouso as chaves na comoda e pontapeio os sapatos para perto do armário.
Sigo para a casa de banho e ligo o chuveiro, enquanto a água aquece lavo os dentes, tiro a maquilhagem e as minhas roupas colocando-me debaixo de água. Imediatamente as lágrimas inundam os meus olhos e rosto.
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Apenas fico parada debaixo de água, sentindo a água quente e o silêncio choro todas a raiva e mágoa que sinto. Depois de alguns as lágrimas param de descer enquanto me vou acalmando, a tristeza ainda lá está, mas imagino que a água leva todos os meus sentimentos negativos enquanto lavo os meus cabelos.
Depois de colocar a máscara hidratante, pego na pequena esponja deitando uma boa quantidade de gel de banho e devagarinho passo por todo o meu corpo. Enquanto passo a esponja parece que sinto o toque do moreno na minha pele.
Lembranças desta noite voltam á minha mente. A sua voz rouca e sedutora. A sensação dos seus lábios sobre os meus, a sua língua quente e macia na minha. As suas mãos frias sobre a minha pele quente que me arrepiam a cada toque mas ao mesmo tempo enchem-me de prazer. Os seus lábios macios sobre os meus seios e intimidade. Os seus toques fortes mas ao mesmo tempo carinhosos, a sua preocupação com o meu prazer e bem estar.
Porque têm ele de ser um criminoso? Porque não fiquei? Porque não acabo logo com isto? Porque deixo que o meu medo me domine sempre?
As perguntas repetem-se na minha mente em eco por alguns minutos até que por fim desaparecem. Termino o meu banho, enxugo o meu corpo e cabelos pousando de novo a toalha, voltando para o quarto, abro a gaveta da cômoda tirando roupa interior e um pijama lavado vestindo-me de imediato. Deito-me na cama, colocando-me confortável e apesar do meu péssimo estado de espírito, em alguns minutos deixo-me levar pelo sono.
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