8- Desejos

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Sugiro que coloquem alguma música, torna a leitura mais gostosinha, haha.
Boa leitura à todes!

Minha mão direta deslizou por sua nuca. Ouvi seu suspirar delicioso ao que, puxei sua cabeça para trás; passeando com minha mão esquerda por entre suas pernas, subindo lentamente, pousando-a sobre o tecido do traje íntimo, sentindo a jovem estremecer. Toquei, com leveza, o nervo rijo e... que delícia. Puxo-a de volta, admiro sua face, profundamente. Têm as pupilas dilatadas, as bochechas levemente coradas. Instigante. Escorrego meus dedos até seu pescoço, mandíbula, adentrando com dois em sua boca; não desfazendo o olhar rígido.

Ela os suga. Como se dependesse deles para viver. Sua língua, quente, úmida, serpenteia meus dedos habilmente; enrosca-se neles, como uma serpente. Me olha nos olhos, consigo sentir o desejo que deles emanam. Olha como quem tem fome, embriaga-se na própria saliva, como quem tem sede. Os enfio mais fundo, a pobre menina gorgoleja, engasgado-se.

Um sorriso, presunçoso, malífluo, surge em meus lábios; ela o encara com seus lindos olhos azuis, agora, enegrecidos. Umideci-os, propositalmente, erguendo de leve, minha cabeça. Num súbito ar de superioridade.

-Continue, chupe com avidez -Instruo, movendo meus dedos em sua boca, forçando-a na movimentação de sua língua inquieta -Os mesmos dedos que umidece, vergonhosamente, com sua saliva, serão os mesmo que melarão com seu gozo.

Vou mais fundo, a garota vibra, ameaçando colocá-los para fora. Sua pele ganha uma coloração vermelha. Uma de suas mãos agarra, em desespero, meu punho. Inevitável não sorrir.

-Oh, bichinho... -Sussurro - Não pode engasgar, é só ir devagar.

Com determinação, sinto meus dedos serem sugados duramente, sinto a língua vibrar ao seu entorno. Arrepio-me, sinto meu próprio centro latejar. A mão que, circundava descaradamente o nervo por sobre a veste, não mais o fazia; agora, seguia lentamente para a cintura da jovem, apertando-a. Maneio minha cabeça para o lado, fitando-a intensamente, retirando, num som estalado, meus dedos de sua boca. Caminho com eles, por um trajeto invisível, até o palpável; até a carne. Sob a tensão, ansiedade de um olhar, invado-a com dedos ágeis, sentindo a quentura.

-Tão apertada... -Murmuro, penetrando-a lentamente -Aaaaarh, mas, muito gostosa.

Ela geme, baixo, quase inaudível; movendo-se contra minha mão. Suas mãos que, antes pressionavam-me sutilmente, agora, agarravam-se firmemente em minha nuca, deixando rastros ali; a ardência era mínima, pouco incômoda.

Penetro-a com mais afinco, atacando ferozmente seus lábios. Eram macios, com gosto de morango misturado aos sabores restantes das bebidas; como se pudesse me embriagar de seu beijo, explorei a boca com minha língua que, quando ia de encontro com a da jovem, entrava em perfeita sincronia. Era um beijo carregado. Estava faminta, poderia deliciar-me a vontade; chupava seu lábio inferior, mordia-o fortemente, sentindo seu vibrar entre nossas bocas. Ela estremecia, resfolegava, rendendo-se, rindo perversamente em minha face.

No ambiente, os sons molhados eram cada vez mais audíveis; a fenda completamente melada em meus dedos, deixa escapar notas sensuais. Como banhar-se em conchas de mão, os sons investigavam. Ora rápidos, estalados; ora, lentos e murmurantes. Agradáveis à audição. O mel, me era agradável ao tato. Sentia toda quentura deslizar para fora, melar-me vulgarmente, enquanto ela, contorcia-se, inteira.

-Como quer? Como gosta, pirralha?

-Huuum... eu... anh! Por favor... -Pediu entre gemidos.

-Ainda não compreendo, moçoila. Seja mais clara, sim? -Digo, movendo meus dedos mais rapidamente.

O despertar de uma dominadora[BDSM]Onde histórias criam vida. Descubra agora