Capítulo 2

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Sakura

Punta que pariu!

Merda!

Caralho!

— Sério, não acredito que confundi os documentos! Você acredita que tive que arrumar uma desculpa e acabei jogando a culpa na minha mãe? Ainda tive que falar algo sobre menstruação pra deixar ele constrangido e sair daquele assunto!

— Calma testuda, pelo menos ele acreditou. — Ino falou acariciando meu cabelo quando eu deitei em seu colo.

— Sabe Ino, eu tenho certeza que aquele monstro gostoso me odeia. Ele me olha como se quisesse me matar, ainda por cima me fez atrasar meu trabalho todo pra terminar aquela porcaria de anúncio que era pra amanhã! Eu perdi até meu almoço arrumando aquele designer horroroso que ele escolheu.

— Amiga acho que precisamos de sorvete.

— Você precisa de sorvete Ino, eu preciso de um macho, eu tô tão frustrada.

Eu tenho esse sério problema de queres tirar minhas frustrações com sexo, sabe, acho que sou uma viciada.

— Hoje não...

— Nem vem porca! Aquela nosso chefe tesudo não pega no seu pé, então a gente vai sair sim, e eu vou dar pro primeiro cara que aparecer!

Sabe que eu realmente pensei que daria certo meu plano, mas não deu, pra começar o primeiro a aparecer foi um velho tarado, depois um cara gostoso que fedia cachorro, outro tava falando com uma mosca, e por aí vai.

— Saky você tá muito azarada hoje, se eu fosse você nem perderia tempo, até porque se não deu certo até agora não é pra dá né? Leva pros dois sentidos.

Revirei meus olhos e bebi um pouco da minha bebida. Porque caralhos as vezes parece que nada de certo pra mim? Mas eu não sou de abaixar a cabeça, e muito menos desistir.

— Sabe, se eles não vem até mim, — virei o resto da bebida — então eu vou até eles.

Fui até a pista de dança, afinal, esperança é a última que morre né?

As pessoas dançavam, se esfregavam uma na outra, pulavam, algumas estavam tão suadas que tiver de cheira minha própria axilas pra ter certeza que o cheiro de cece não era meu. Pelo menos posso dizer que sou muito cheirosa! Será que em alguma briga isso vale como argumento? Talvez eu teste algum dia.

Era tantas pessoas e ninguém me agradava, talvez Ino esteja com a razão hoje...

— Nossa tô tão frustrada que tô dando razão pra Ino. — disse pra mim mesma, porque é muito normal falar sozinha.

— Disse alguma coisa?

Chega me assustei, um homem muito gostoso, que tava do meu lado e eu não vi, de olhos e cabelos pretos, quase sussurou no meu ouvido. Nossa, eu quero esse cara no carro dele, se ele tiver né?!

— Desculpa? O que você disse? — gritei mesmo só pra ele sussurrar no meu ouvido mesmo, e de quebra ainda sinto o perfume dele.

— Achei que tivesse falando comigo — ele gritou perto da meu ouvido porque a música tava alta. E que perfume cheiroso — Quer dançar?

— Claro, porque não?

— Qual seu nome?

Agora ele já estava de frente pra mim, então começamos a pular igual o resto das pessoas, enquanto conversávamos.

— Sakura, e o seu?

— Shisui.

— Sishui?

— Shisui.

GolpeOnde histórias criam vida. Descubra agora