Capítulo 6

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Sakura

— Eu sou lindahhh! Absolutaahh! ...

Ino continuou a cantar, denovo, denovo e denovo. Quando não era essa era aquela...

— Piririn piririn Piririn, alguém ligou pra mim! Piririn piririn piririn, alguém ligou pra mim! Quem é?

— Sou eu bola de fogo, o calor tá de matar...

Enfim, Ino e Sai eram o casal mais estranho que já conheci, eu só não sabia qual a necessidade de cantar isso toda sexta a noite. Gente, eu tô toda preocupada pensando nas melhores formas de ter um filho com o Sasuke, sem parecer um golpe do baú,  que resolvi tentar ignorar.

Eu até pediria algumas informações pro Itachi sobre seu irmão, mas ele foi viajar ontem com a Izumi, e desde o dia que descobriram ter mais um membro da família, eles não apareceram lá na empresa.

Me levantei do sofá e fui até a cozinha pegar o restante dos chocolates, que fiz questão de deixar pra hoje a cesta do Sasuke.

Nossa, só de me lembrar dela penso naquele inesperado beijo, que foi tudo de bom, mesmo sendo repentino. Por esse motivo comecei a pensar que seria fácil seduzi-lo, porém nem o vi depois de segunda.

Se eu liguei? Óbvio que não.

Sai de meus desvaneios com a campainha tocando, até pensei dizer a Ino pra atender a porta, mas...

— Tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha ...

— Calma calma bonitinha ...

A cena era a pura putaria, já que a loira estava rebolando no colo de Sai, que estava amando.

Fui até a porta com a maior cara de tacho. Sério, tinha que ser na hora do chocolate? Espero não ser aquela velha fofoqueira!

— Oi moça, por favor, me ajuda? Tem um cara me perseguindo! — disse um menino assim que abri a porta.

— Tá, claro!

O coloquei para dentro. Quem é o doido que persegue crianças? Tadinho, deve tá desesperado.

Assim que fechei a porta vi o menino com os olhos esbugalhados. A Ino e o Sai!

Bom, pelo menos não estão sem roupas né?

Tapei os olhos do menino, o guiando até a cozinha. No caminho taquei minha pantufa na cabeça da Ino que me olhou desesperada com esse menino.

— O que eles estavam fazendo? — perguntou de forma curiosa.

— Brincando de cavalinho. — disse enquanto me abaixava um pouco, pra ficar da altura do garoto.

— Eu posso brincar também? — falou todo animado.

— Então, sabe onde você mora? — resolvi ignorar a pergunta, porque quem tem que explicar de onde os bebês vem é a mãe, não eu.

— Eu não sei.

— Sabe o número de algum parente? Pai, mãe, ou avó?

— Moça eu não decoro os números, os números que me decoram, então eu não sei!

Não entendi o que ele quis dizer, mas ok.

— Talvez seja melhor chamar a polícia... — na verdade sem polícia, até porque eles podem achar que sequestrei o menino — INO!

Gritei minha amiga, que logo apareceu na cozinha com Sai a abraçando por trás.

— Quem é o garoto Saky?

— Não sei, ele entrou aqui dizendo estar sendo perseguido, mas também não sabe onde é sua casa e nem o número dos pais.

— O que você acha de tentar descobrir quem são os pais dele? Eu vou ir na padaria enquanto isso. — Ino disse pensativa. Gente tô chocada, ela pensa?

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