Capítulo 13

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Oioi, deixar aqui minhas desculpas para qualquer erro e pedir para que votem, bjs.

*Brasil - 10 de outubro de 2004*

- Anna, preciso falar com você! - Falei enquanto saia do meu escritório.

Os capitães da Boikitã moravam comigo, a maioria por não ter casa e os outros por problemas familiares. Logo que passei para a cozinha pude escutar alguns cochichos. "Será o que ela quer?" "Não sei, agora que ela voltou fica enfornada naquele escritório" "E quando sai está sempre chapada ou bêbada".

Eles estavam certos, nem mesmo falava com eles direito. Des que sai do Japão me sinto uma inútil, sinto falta dos meninos, dos meus primos, o vovô e a Emma. Eles eram incríveis. Ao sair dos meus pensamentos sinto uma lagrima cair em minha mão, eu estava chorando e nem percebi.

Anna: O que gostaria de falar comigo? - entrou na cozinha e eu rapidamente limpei meu rosto para que ela não percebesse.

- Vamos para o escritório, é algo sério.

Fomos em direção a minha sala e quando passamos por todos olharam franzindo as testas. Quando chegamos deixei que ela entrasse primeiro, logo que entrei fechei a porta e fui para a minha cadeira.

- Preciso que vá para Tokyo. - Fui direta e ela me olhou surpresa. - Você é capitã da divisão de espionagem e essa missão é muito importante, não para a Boikitã, para mim.

Anna: S/n... Eu não sei, isso está muito confuso.

- Quero que se infiltre na Toman e fique de olho neles, não quero que corram perigo.

Anna: Não quero te desrespeitar porque temos uma amizade já faz muito tempo e também porque é minha comandante, mas... Não acha que está muito alterada para tirar essa conclusão?

Eu sabia que quando pensei nisso estava mal, porém queria tirar minhas duvidas e ver se eu realmente estava certa, fiz um esforço muito grande para ficar sóbria e me decidir.

- Eu estou sóbria. Não tem porque se preocupar com isso e também tem outro motivo para te mandar para lá. Seu pai está querendo me matar e você e seu irmão não vão sair ilesos, estão do lado do inimigo.

Anna: Por favor nunca mais fale que ele é meu pai, Trajano é uma pessoa horrível e o odeio.

- Certo, irei respeitar seu pedido. Falei primeiro com você sobre isso, mas Wolf também vai. Poderia chamá-lo? - Ela assentiu e saiu da sala.

Passou alguns minutos e ela voltou com o irmão.

- Wolf, precisamos te contar uma coisa. Sente-se... - Assim que sentou continuei. - Você e Anna irão para Tokyo na terça. Quero que entrei na Toman e fiquem de olho nos meninos, o quanto mais próximo ficar deles melhor.

Wolf: E como exatamente vamos fazer isso?

- Espero que seja fácil. Bom, Hattori vai ajudá-los, ficaram em um apartamento que comprei no centro de Shibuya e darei todo o dinheiro necessário para se manterem.

Anna: Certo e como vamos "conhecer os meninos"?

- Quero que isso vocês descubram, não consigo montar um plano sem saber como está a vida em Tokyo.

Wolf: Um pouco complicado, mas ok. - Iremos arrumar nossas coisas.

*Japão - 10 de outubro de 2004*

*Pov. Keisuke Baji*

Meus dias tem sido difíceis, não tenho visto o pessoal da Toman com frequência, todos deram uma sumida depois do que aconteceu com S/n. Eu tinha faltado todas as aulas da escola desde o dia em que ela morreu, por isso me transferiram de escola, hoje seria meu primeiro dia. Pedi algumas dicas com Mikey e ele me aconselhou usar uns óculos, achei boa ideia.

Antes de chegar na escola iria passar no cemitério para deixar algumas flores na lapide de S/n, mesmo não encontrando o corpo preferiram fazer com que ela tivesse um descanso digno. Quando cheguei me curvei e coloquei as flores delicadamente encima das pedras frias.

Me sentei em frente ao seu nome e fiquei encarando aquilo e tantas memorias felizes se passaram por minha mente que me encontrei chorando.

- Oi S/n! Eu sinto tanto sua falta... Hoje é meu primeiro dia de aula e eu quis passar aqui para contar como estão indo as coisas. Kazu não sai de casa já faz um tempo, seus primos ainda estão abalados, vovô Sano fechou o dojo por um tempo. Draken está falando menos que antes, Mit está com um bloqueio e não consegue costurar como antes, Pah tenta segurar a Toman enquanto Mikey não age, mas sei que ele também está mal. As últimas reuniões de Toman foram estranhas, ninguém sorrindo ou feliz. Estávamos tão confortáveis com você aqui que quando foi embora foi como se todo o oxigênio do mundo desaparecesse.

Me levantei, limpei minhas lagrimas e voltei meu olhar para aquelas pedras frias com letras ainda douradas.

- Tenho que ir, se não irei chegar atrasado. Obrigado por me escutar!

*Quebra de tempo*

Cheguei na escola com os cabelos presos com gel e óculos, todos estavam me olhando e ao chegar na sala me apresentei e a professora falou para me sentar e a única cadeira que tinha era no meio da sala, então me sentei e tentei prestar atenção na aula.

Duas aulas haviam se passado e eu ainda não tinha entendido nada, os professores falavam as coisas e eu apenas concordava, não tinha o que fazer, era difícil demais.

No intervalo todos saíram e eu fiquei na sala, estava distraído, mas pude ver um garoto com um topete, não me virei para levo e assim ele foi embora.

Quando as aulas acabaram continuei na sala, estava tentando escrever uma carta. Eu queria que ficasse bom, estava dando o meu melhor, mas minha dificuldade era constante. Sabia que mesmo que minha letra ficasse legível a pessoa para quem dedicava aquela carta não conseguiria lê-la.

Aquele mesmo garoto de mais sedo entrou e se sentou na carteira que tinha na minha frente.

XXX: Eae nerdão! - Fiquei sem entender. - Cara, o que está escrito aqui? - Apontou para uma palavra na carta.

- Tigre.

XXX: Não, tá escrito travesseiro. - Me analisou, enquanto eu tentava reaver meu erro. - Tu não é nerd nada, por que usa essas roupas e esses óculos?

- Para não reprovar de novo, não quero fazer minha mãe chorar.

XXX: Então tá né... Bom, vou indo. Falou! - disse levantando e indo embora.

Cara esquisito... ao menos me ajudou. Terminei a carta e arrumei meus matérias para ir embora. Sai da escola e quando estava passando por uma das ruas em direção a minha casa vi aquele mesmo cara de topete apanhando para uns colegiais bem mais velhos.

- Ei! Precisam de armas para bater em único cara? Que fracotes...

XXX: Nerdão sai daqui antes que sobre para você. Eu me vir... - Antes mesmo dele terminar meti a cabeça de um dos colegiais na parede o fazendo apagar.

Eu já tinha acabado com todos eles, então soltei meu cabelo e gritei para que aqueles desgraçados entendessem.

- Não mecham com os meus amigos ou terão problemas com o capitão da 1° divisão da Tokyo Manji! - olhei para o garoto de topete e perguntei. - Tô com uma puta fome, curte yakisoba?

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Oioi<3

O cap. Ficou desse jeito e sei lá... Achei aceitável. Escrevi em meia hora então tá bom até demais.

Baji e Fuyu meus nenéns🥰

Bjs

1171 palavras.

𝐓𝐨𝐤𝐲𝐨 𝐚𝐨 𝐀𝐭𝐚𝐪𝐮𝐞 - 𝑷𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏𝒆𝒄̧𝒂 𝒇𝒐𝒓𝒕𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora