Sobre desavenças o gravações.

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Enquanto a família Hyūga mantinha-se numa grande bolha amorosa, do outro lado da cidade, mãe e filho Ootsutsuki estavam começando a se dar mal com os próprios atos.

— Ino? O que está fazendo aqui? — A loira entrou, sem nem ao menos ser convidada, e sentou-se no sofá.

— Eu vim aqui pois, temos algo muito importante para conversar, senhora Kaguya. — A albina sem entender tamanha arrogância da Yamanaka, parou de frente para a garota, e a encarou, esperando ela continuar a falar. — Você sabe que os pais daquela Hyūga esquisita, estão na cidade, não sabe?

— Sei sim, idaí? — Ino riu com desdém.

— Escuta aqui, — ela levantou, apontou o dedo no rosto de Kaguya — se você não me pagar o dinheiro que foi prometido no jogo desde o início, eu conto toda a verdade para os pais daquela garota. — A Ootsutsuki sorriu, desafiadora.

— O que você vai dizer? "Ah, eu fui paga para ser amiga da Hinata" ou se não: "A Kaguya drogou a Hinata com uma droga especial, e aí ela colocou na mente da garota, que eu sou a melhor amiga dela desde a infância". — Forçou uma voz, na tentativa de imitar a Yamanaka. — Você acha que eles irão acreditar? Eles nem ao menos te conhecem. Vão pensar que você é apenas uma louca, desesperada por dinheiro. — Ela soltou uma risada alta. — Vai lá, Ino. Conta toda a verdade para eles. — Aproximou-se da loira, e segurou o rosto dela com uma das mãos. — Mas não se esqueça, — inclinou a cabeça, ficando com a boca rente ao ouvido da outra — se eles não acreditarem na sua historinha fajuta, pode ter certeza que eu vou fazer questão de matá-la com as minhas próprias mãos. — Ino sentiu seu corpo estremecer.

Sem dizer nenhuma palavra, a Yamanaka correu para fora da grande casa dos Ootsutsuki, e entrou no carro. Ela pegou o celular, e verificou o gravador, vendo se o mesmo havia gravado toda a conversa dela com a albina mais velha.

Sorrindo, Ino discou um número conhecido, e a pessoa da ligação não tardou em atender.

— Eu consegui, onde posso te encontrar? — Ela sorriu. — Tudo bem, em breve estarei aí.

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— E vocês, trabalham com o que? — O patriarca fez mais uma daquelas perguntas, que os pais geralmente fazem para os pretendentes de sua filha.

— Nós somos CEO's da Uzumaki's Technology, e da Uchiha Protection System. — Sasuke serviu-se com café, e encarou o sogro.

— Não lembra que eu te disse, tio? Ambas as empresas são voltadas a tecnologia e sistema de segurança. — Neji sorriu, após ter seu braço tocado pela prima.

— É verdade... então, já que vocês entendem de sistema de segurança, poderiam nos ajudar a resolver um problema, um tanto irritante? — Os rapazes sorriram.

— Será um prazer ajudá-lo, senhor Hiashi. — Antes que o mais velho pudesse responder, o barulho da campainha o interrompeu, e logo uma empregada foi atender a porta.

— Você chamou alguém? — Harumi perguntou, encarando o marido.

— Não. Será que são as correspondências? Faz tanto tempo que essa casa está vazia... — A matriarca assentiu, nem mesmo ela sabia quem poderia ser.

A imagem de um rapaz alto, jovem e bastante atraente se fez presente na sala, chamando a atenção de uma pessoa específica, Hanabi.

— Ah, é o Konohamaru. — Naruto levantou-se, e caminhou até ele. — Eu pedi para que ele trouxesse um dos meus celulares lá da empresa. É que eu acabei perdendo o meu — explicou.

— Bom dia, gente. — O rapaz disse, corado, por ter chamado a atenção de todos para si. Ele era um tanto tímido.

— Mano Konohamaru!! — Yohan desceu da cadeira, e correu em direção ao maior, que o pegou no colo e o jogou para cima.

A babá do nosso filho. (SasuNaruHina) Onde histórias criam vida. Descubra agora