Resgate.

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Narrado pela autora.

Em instantes Madara e Obito chegaram no local marcado para a entrega do dinheiro. E assim como o Uchiha mais novo havia previsto, o lugar era um galpão abandonado e literalmente imundo. Eles estavam com uma mala, alí teria o suposto dinheiro que seria entregue ao sequestador.

Madara: Eu vou, você fica fazendo ronda. Caso aconteça algo, fique atento no rádio transmissor. —Obito assentiu e Madara entrou no galpão escuro, só estava conseguindo andar pois estava com uma lanterna iluminando seu caminho.

...: Ei, quem é você? —uma voz grossa fez com que Madara ficasse atento.

Madara: Eu só vim entregar o dinheiro do resgate, apenas isso. —iluminou na direção que foi ouvida a voz.

...: Esse não era o combinado. Aquele Uzumaki de merda acha que eu estou brincando? —um som de criança chorando fez Madara ficar estático, mas não havia sinal de Yohan ali.

Madara: Escuta, não faça nada com o garoto! O dinheiro está aqui, por que simplesmente não me entrega o menino? —suspendeu a mala para mostrar ao rapaz.

...: Acha mesmo que as coisas são fáceis assim? Pois está muito enganado, você não sabe com quem est— O Uchiha o interrompe com um tiro no braço.

Madara: Vai se foder então seu vagabundo. —Rapidamente Obito entrou no galpão e correu em direção ao cara que estava caído, gemendo de dor.

Obito: Pai, já disse que não podemos xingar os vagabundos na hora da ação. —disse zoando o próprio pai pelos palavrões ouvidos— Você está preso seu filho da puta.

Madara: Esse é o meu garoto. —se aproximou e o ajudou a retirar aquele brutamonte do galpão.

Obito: O que era aquele choro de criança? —perguntou após colocar o homem dentro do carro.

Madara: Um reprodutor de voz. Acredita nisso? —o Uchiha mais novo riu assentindo.

Madara deu a partida indo direito para a delegacia, eles investigariam o cara que fez a ligação anônima.

O trisal estava a caminho, era um pouco mais longe de casa e mesmo com o GPS ligado eles se perderam algumas vezes, por conta do nervosismo. Passaram por algumas ruas e Hinata começou a reconhecer os lugares. Poderia parecer apenas uma impressão mas ela tinha certeza que já havia passado por alí.

Quando o carro finalmente parou, ela olhou para a casa da frente e de imediato reconheceu, era ali, a mansão dos Ootsutsuki, o mesmo lugar em que ela passara os três anos de pura tortura e sofrimento. Seu coração que já não estava quieto, agora se encontrava num ritmo de batidas incontroláveis. Sua respiração começou a ficar ofegante e suas visitas ficaram turvas, sua crise de ansiedade estava começando a lhe consumir. Naruto e Sasuke vendo aquilo, tentavam de todas as formas acalmá-la, mas era impossível, parecia mais uma vez que ela estava num transe, vivenciando os piores momentos da vida dela.

Sasuke: Hime, precisamos salvar o Yohan! —ao ouvir o nome do pequeno, ela pareceu despertar.

Não poderia deixar o pequeno em apuros por causa de uma crise de ansiedade. Eles saíram do carro e caminharam lentamente até a porta principal. Naruto bateu educadamente mas com o nervosismo que só Jesus na causa para ajudá-lo. A porta foi aberta revelando a imagem do albino que havia ido na mansão dos Uzumakis noutro dia.

Naruto: Toneri? —perguntou incrédulo.

Toneri: Naruto? —espantou-se.

Sasuke: Seu filho da puta, como teve coragem de sequestrar o nosso filho? —como da última vez, o primeiro a meter um soco na cara de Toneri foi Sasuke.

A babá do nosso filho. (SasuNaruHina) Onde histórias criam vida. Descubra agora