descontrole e explosão

2.7K 249 154
                                    

[...]

O squad estava se divertindo a tarde, a presença deles já era frequente na casa de Kirishima que já estava mais que feliz com a agora moradia de Bakugou em seu lar, o loiro levantava cedo e fazia café da manhã para os dois, depois viam algum filme ou jogavam alguma coisa juntos, quando Kirishima ia trabalhar em alguma patrulha Bakugou pedia que tivesse cuidado e voltasse vivo para casa, Kirishima nunca se sentiu tão quente internamente com todo aquele carinho. Os amigos também estavam cada vez mais grudados em Bakugou que não desgostava, na verdade ele decidiu que demonstraria mais carinho para os que ficaram ao seu lado.

— Que tal um conselho amoroso da Mina? Isso pode ajudar não é? — Denki disse com um sorriso.

— Bem... pode ser. — Bakugou não negaria a ajuda deles então apenas aceitou.

— Então okay meninos, hoje aprenderemos como esquecer uma mina por Mina Ashido. — a rosada disse subindo na mesa de centro da sala e fazendo pose, o que arrancou algumas risadinhas dos garotos.

— Mas... O Bakugou é gay. — o silêncio permaneceu por alguns segundos até a gargalhada de Bakugou ser ouvida e seguida pelos outros que notaram o quão esquisito aquela frase sozinha havia soado.

— então gente, eu pensei muito nessas 3 semanas? Acho que foram 3 semanas. Bom o importante e que eu pensei e acho que vou voltar a patrulhar. — a fala de Bakugou deixou todos surpresos e levemente nervosos mas nenhum deles iria discordar.

[...]

Bakugou olhou de canto de olho para a sala de Midoriya, o loiro estava na agência onde ele trabalhava mas como o destino não é seu amigo, Midoriya fazia parte da mesma agência porém felizmente a sala dele estava fechada dando uma brecha para Bakugou entrar em sua sala suspirando fundo acalmando seu coração, arrastou o olhar sobre a sala e sentiu uma vibração de felicidade ao ver aquele lugar que sempre sonhou em alcançar, ele sentou-se na cadeira É permitiu-se relaxar sorrindo olhando para o teto do lugar e divagando sobre o quão aquela sensação de aconchego era boa, o quão estar em um lugar que sempre sonhou era acolhedor.

Porém o sossego não durou muito quando o alarme da sala tocou, Katsuki em um ato rápido pegou o papel que fora mandado pela máquina de telégrafo, a mensagem dizia o lugar onde ele teria que fazer a patrulha naquele dia. O loiro não esperou nem um segundo e se levantou abrindo a enorme janela, que o dava espaço para simplesmente pular para fora e usar suas explorações como impulso o fazendo voar na direção da área que iria atuar. A sensação de sentir seus cabelos contra o vento que era feito quando estava usando as explosões era indecifrável, deixava o loiro com uma sensação extremamente gostosa de liberdade, ele sentia que aquilo era algo que nunca o trairia, sua individualidade estaria sempre ali para o fazer levitar pra longe dos problemas, para o proteger de todos.

Os olhos rubis percorrerão os prédios tentando achar um lugar seguro para um pouso, não foi difícil afinal aquela parte da cidade continha inúmeros prédios com heliportos privados, ele escolheu um prédio aleatório e pousou com facilidade tendo vista privilegiada da cidade, respirou fundo e sorriu jogando-se do prédio novamente para continuar sua patrulha, os minutos passaram devagar o que não incomodava Bakugou que prestava atenção em cada movimentos dos cidadãos que andavam pelas ruas, alguns até paravam para o gravar sobrevoando a cidade em sua patrulha, não demorou muito até Bakugou pousar com cuidado nas ruas da cidade começando uma patrulha terrestre, quando começou a andar pode sentir os olhares sobre si porém tentou ao máximo ignorar, pareciam estar esmagando-o com os olhares mas ele se manteria em pé.

Bakugou estava prestes a cruzar uma estrada quando sentiu sua perna ser agarrada por algo, com seu instinto de herói ativou a individualidade mas quando olhou para sua perna viu uma garotinha que parecia ter em torno de 7 anos ou até menos, era morena com olhos azuis, uma criança adorável. Bakugou sorriu e se agachou na altura da criança que o abraçou contente, o loiro se sentiu tão bem com aquele ato simples e totalmente inesperado, ele ao menos sabia que tinha pequenos fãs inocentes.

Nós realmente somos um trisal?Onde histórias criam vida. Descubra agora