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Ninguém sabia o que fazer, depois de ver os pais de Ji-min, todos pareciam devastados

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Ninguém sabia o que fazer, depois de ver os pais de Ji-min, todos pareciam devastados.

O silêncio permanecia na sala novamente. Ate Ji-min levantar. Ela começou a andar em direção a janela e eu já me levantei preocupada.

— Ji-min! — On-jo gritou indo socorrer a menina que agora estava pendurada.

Eu e os meninos tentávamos fazê-la sair dali. Mas nada dava certo.

— Pare! — Alguém gritou e eu não conseguir distinguir de quem era a voz.

— Me soltem! — A menina falava, mas ninguém deu atenção a ela e continuaram puxando-a para dentro da sala.

— Desça, por favor. Não faça isso. — Pedi pra Ji-min.

— Quero morrer! Me deixem em paz! — Ela gritou e Dae-su conseguiu puxa-lá. Mas mesmo assim não adiamantava. Ela tentava se soltar.

Eu entrei na frente bloqueando a janela, caso ela voltasse a tentar se matar. Ji-min começou a chorar.

Ela se sentou no chão mais calma. On-jo não saía do lado da garota.

— Meus pais morreram. O que vou fazer sozinha? —

On-jo pegou na mão da menina e a puxou pra sala onde eu e Suhyeok estávamos há uma hora atrás.

Eu olhei pra todos da sala, alguns já tinham se sentado novamente, mas Dae-su continuava em pé. Meu olhar foi pra Suhyeok, ele estava escorado na parede com os olhos fechados. Sua mão brincava com alguma coisa e eu percebi ser o anel que eu tinha dado.

— Aquele carro era da sua família, não é? — Nam-ra perguntou pra mim. Estávamos lado a lado na janela.

— Parecia muito. Mas se fosse, o que eles iriam fazer? — Olhei pra ela.

— Seus pais podem ter ficado preocupados com essa situação, até os piores se importam com os filhos. —

— Você acha mesmo que minha mãe se preocuparia? Eu não consigo acreditar. Acho que estavam aqui pra me tirar da escola e levar o mais longe possível, eles iriam perde sua filha prodígio. — Eu me negava a acreditar que eles se preocupavam comigo.

— Não sei. — Ela pegou na minha mão. — Soo-min, quero pedir uma coisa. —

— O que? Pode falar, sabe que eu faço de tudo por você. —

— Se eu for mordida... —

— Você não vai ser um deles, não vai. —

— Soo...não se culpe pelas mortes dos nossos amigos, sei que leva isso muito a sério. Mas se eu for mordida e me transformar, quero que esse seja meu único desejo: que você seja feliz e que não se culpe por nada disso. Consegue fazer isso? — Nam-ra não me olhava enquanto falava isso, mas nunca soltou minha mão.

survivor - lee suhyeokOnde histórias criam vida. Descubra agora