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Não sei ao certo quanto tempo se passou desde que Cheong-san e Suhyeok saíram pela janela, mas sei que não aguento mais ouvir Dae-su cantar

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Não sei ao certo quanto tempo se passou desde que Cheong-san e Suhyeok saíram pela janela, mas sei que não aguento mais ouvir Dae-su cantar. Por mais que ele cantasse bem.

Ainda estava de dia e mesmo assim, todos estavam cansados. Não tivemos uma refeição boa e não bebemos água.

Mas parecia que cada um tava lidando com isso do seu jeito.

Hyo-ryeong estava com a cabeça deitada no meu ombro, parecia cansada. Mas eu estava preocupada. Preocupada por que eles não voltaram ainda.

— Em alguns países, acham mais triste adultos morrerem do que crianças. Em outros, acham mais triste as crianças. — Nam-ra falou. — Acham que o nosso país é qual dos dois? —

Essa pergunta fez a cantoria Dae-su parar. O que eu agradeci muito.

— Como assim? — Ele perguntou.

— Quando crianças morrem, perdemos a esperança. Quando os adultos morrem, perdemos a sabedoria. Esperança e sabedoria. Qual nós valorizamos mais? — Joon-yeong respondeu a pergunta do amigo.

Ninguém sabia o que responder, nem mesmo eu.

Mas o silêncio parou quando um helicóptero passou pelo colégio. Outro helicóptero.

— Estão voando desde ontem. — Ji-min disse meio triste. — Se quisessem, já teriam nos salvados. —

— Mesmo que venham, não seremos os primeiros resgatados. Não somos tão importante assim. Somos só estudantes. Nada a mais. — Falei olhando pro meus dois anéis iguais.

Eu fazia isso quando não sabia o que fazer, então olhava pros anéis pretos e tentava pensar em algo que pudesse ajudar.

Mas nada veio.

Mas esse pensamento foi tirado da minha mente no momento em que Suhyeok apareceu na janela. Dae-su o ajudou a descer.

Mas On-jo e eu procurávamos Cheong-san também.

— Você está bem? —

— Onde está o celular? —

Me aproximei do menino que gostava e o abracei, fiquei bastante preocupada e só isso iria resolver no momento. Ele pareceu surpreso pelo abraço, mas mesmo assim retribuiu. Ficamos nesse momento por estantes, antes que On-jo fizesse a pergunta que eu queria saber.

— Onde está Cheong-san? — Suhyeok não consegui responder. E pelo que vi pelo ombro dele, ela foi direto para a janela onde tinham ido.

Suhyeok se separou de mim e olhou para a amiga.

— Me desculpe não trazer ele de volta. Nós nos separamos na sala dos professores. Ele vai ficar bem. — Disse pra On-jo, tentando não deixá-la preocupada.

— O Cheong-san ficou? Caralho! — Dae-su disse olhando pra fora da janela.

— Sinto muito por voltar sozinho...— Ele também parecia se culpar por isso.

survivor - lee suhyeokOnde histórias criam vida. Descubra agora