bônus

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Estávamos no intervalo e eu puxei meu melhor amigo pra biblioteca comigo, ele não queria ir de jeito nenhum pois sabia que eu iria ler um livro que já tinha lido

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Estávamos no intervalo e eu puxei meu melhor amigo pra biblioteca comigo, ele não queria ir de jeito nenhum pois sabia que eu iria ler um livro que já tinha lido.

— Quero comer. — Ele fez biquinho.

— Você já comeu, seu porco. Não vai mais comer agora, sua mãe pediu pra eu tomar conta do que você come. Ela está preocupada. — Falei entrando no estabelecimento.

— Você e minha mãe adoravam falar mal de mim quando não estou por perto. — Ye-jun reclamou.

— Falamos quando você está perto também! — Sorri pra ele.

— Chata. —

— Obrigada. — Puxei ele pra prateleira dos livros internacionais. Estava procurando um dos meus favoritos. Orgulho e preconceito.

— Você já leu esses várias vezes, pega outro. — Falou enquanto olhava pros alunos que estavam lá.

— E vou continuar lendo se você reclamar mais. — Revirei os olhos pegando ele e indo até o lugar onde anotava quem pegava o livro.

Estava indo escrever meu nome quando Ye-jun olhou pra mim sorrindo, o sorriso de encrenca.

— Você não devia estar aqui. É seu aniversário. Vamos comemorar. — Ye-jun tirou o livro da minha mão. — Hoje nós vamos beber. —

— Não podemos beber, não temos idade. — Tentei fazer ele mudar de ideia. Meus pais nunca deixariam eu beber antes dos 21 e se eu chegasse em casa, no dia do meu aniversário bêbada. Eu morreria.

Mas ele não ligou. Passou seu braço pelo meu ombro e começou a andar da fora, passamos pela cantina, o campo, loja de conveniência, até chegar no muro que dividia o colégio da cidade.

— Eles não vão saber. — Cantarolou e foi pro muro do colégio.

— Você é doido! — Eu rir vendo ele pular pelo muro, íamos perde aula.

— Vem logo, Soo-min. Agora você não é a miss-perfeitinha. — Eu revirei os olhos, ele me chamava assim desde que nós conhecemos.

Olhei pros lados para ver se alguém nos via e pulei o muro do colégio. Ye-jun me ajudou a descer e pegou minha mão.

— Esquecemos nossas mochilas, tem tudo lá dentro. — Digo enquanto atravessávamos a rua.

— Já tenho tudo planejado. Eu peguei seu cartão quando estava distraída na aula e tenho meu celular. —

— Ei! Meus pais vão ver a fartura do cartão. — Chutei uma de suas pernas e ele se desequilibrou.

— Você é rica, não tem importância. — Soltou minha mão e se desvirou do tapa eu ia dar. — Vamos primeiro comer. — Falou já andando.

— Nós já comemos! — Avisei indo atrás dele.

— Não foi o suficiente. — Ele me ignorou pelo resto caminho.

survivor - lee suhyeokOnde histórias criam vida. Descubra agora