Capítulo 12

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Narrador on

Os meninos estavam desesperados, Hoseok estava sobre o corpo de Luisa curando suas feridas. Ela ainda respirava, mas ainda estava desmaiada.

Depois de algum tempo, Hoseok com todo cuidado e carinho curou todos as feridas, então eles à levaram para a casa e à deitaram em sua cama.

[...]

Já era dia e ela nao acordava, enquanto Luisa dormia como um anjo em seu quarto alguém bateu na porta, assustando um pouco os meninos que a observavam, estranhando a visita, de quem quer que seja, eles abriram a porta revelando um homem branco de cabelos grisalhos sem nenhum traço asiático, que vestia um terno e carregava uma maleta.

- A senhora Luisa está em casa? - perguntou o homem sério.

- Quem é você? - pergunto Yoongi também sério, encarando o homem.

- Sou o advogado do senhor Costa, preciso falar com Luisa Costa.

POV Luisa

Tudo estava preto, parecia que eu estava me afogando ou caindo em poço sem fundo, não acabava nunca, até que um momento eu cheguei ao fundo.

Abri os olhos assustada, estava em meu quarto, na minha cama, olha em volta apavorada, levantei correndo e fui em direção ao espelho olhando meu reflexo e tocando meu rosto, EU NÃO TINHA MORRIDO?!?!

Eu estou viva! Eu não morri! Como??

Hoseok! Ele me salvou!

- Luisa. - disse o próprio entrando no quarto sussurrando.

- Aí que susto! - falei com as mãos no peito.

- Você acordou!! - disse ele vindo em minha direção e me envolvendo em seus braços, estava tão bom, pena que durou muito pouco. - Tem alguém que quer falar com você.

- Quem? - perguntei enquanto ele se afastava de mim.

- Um advogado de um tal de senhor Costa. - quando ele terminou eu gelei, ele voltou.

O tal senhor Costa que Hoseok falou era meu "pai", ele nunca ligou para mim,e muito menos para minha mãe. Ele era um homem rico que sempre estava na mídia, que era o único lugar em que eu via ele. Minha mãe me fez prometer que eu iria esquecer dele e fingir que ele morreu, e foi o que eu fiz. Dentro de 12 anos eu nunca mais pensei nele, eu só ignorava quando ele saía na mídia. Ele morreu pra mim!

Eu não estava pronta, estava encarando todo meu passado novamente, eu quase morri por causa dele e agora ele estava de volta, meu passado está se tornando meu presente!

Eu tinha que encarar o advogado e saber o que ele queria comigo. Eu tomei o pouco de coragem que me restava e fui até a sala encarar o homem para saber o que ele queria.

- Bom dia senhora Luisa, sou o advogado do seu pai, senhor Costa. - disse o homem assim que eu entrei na sala.

- Primeiro, senhora está no céu, me chame somente de Luisa, segundo ele não é meu pai, e terceiro ele morreu pra mim. - disse um pouco arrogante, eu assumo.

- Que bom que ele morreu para você, porque agora ele morreu de verdade, e para todo mundo.

[...]

Estava sentada com advogado do meu pai, se você acha que ele morreu e me deixou toda sua herança, sinto em te dizer que na verdade não, ele só me deixou ameaças de morte, sim, ele mexia com drogas e tinha muita gente atrás dele, seu advogado me disse que eu tenho que ir com ele para casa do meu pai e torcer para não morrer novamente.

- Então, você vai? - perguntou Taehyung, estávamos conversando entre nós no canto da cozinha.

- Nós vamos! - todos os sete me encararam. - Vamos ter que ir, não quero correr o risco de morte.

- Então nós vamos para outro país? - perguntou Jimin.

- Não só pra outro país. - disse o advogado do meu pai aparecendo entre os ombros dos meninos nos assustando. - Vocês também vão ter que mudar de nome e suas indetidades. - continuou ele.

- Mas pra qual país nós vamos? - perguntou Jungkook.

- Um país grande, não tão longe daqui. - disse ele fazendo suspense. - China!

- Nós não vamos para a China, eles comem cachorro! - falei tentando fazer o homem mudar de idéia.

- Não importa, lá vocês vão estar seguros. - disse o homem esquisito que meu "pai" chamava de advogado.

- Ah mas eu não vou nem que me arrastem. - finalizei.

[...]

- Porque minha palavra nunca vale? - perguntei me revirando na poltrona do jato particular do meu "pai".

Eu tinha perdido a discussão e acabaram tendo que me arrastar até o jato, todos estão em seus devidos lugares e já estamos voando a um tempo, nem sei quanto tempo demora um vôo da Coreia do Sul pra China.

Eu estava no tédio, mas também com um fogo, tinha uma coisa que eu sempre quis fazer no banheiro de um avião e queria convencer os meninos para me ajudar.

- Jooniee, quer ir no banheiro comigo? - disse me aproximando dele com a voz com leves tons de insinuação.

- Fazer o que? - perguntou ele tirando o rosto de um livro que tinha comprado no dia em que saímos.

- Me ajudar em uma coisa. - continuei encarando ele.

- Eu quero te ajudar! - disse Taehyung, que apareceu na poltrona em frente à nossa. Confesso que isso ainda me assusta as vezes.

- Tudo bem, chame os meninos e venham comigo até o banheiro, mas tentem não chamar à atenção.

[...]

- Luisa, você está melhor? - perguntou Suga segurando meu cabelo enquanto eu vomitava.

Nós não conseguimos fazer nada, primeiro porque o banheiro é muito pequeno, segundo tinha que ser cada um de uma vez e terceiro, eu comecei a vomitar.

Acho que comi algo estragado.

- Está tudo bem aí? - perguntou os outros meninos que estavam fora do banheiro.

- Ela ainda está vomitando. - respondeu Suga.

- O que você comeu? - perguntou Jin enfiando sua cabeça na porta.

- Eu não sei. - respondi na pausa dos vômitos.

- Estamos chegando, é melhor saírem do banheiro. - falou o homem esquisito perto do banheiro.

Finalmente meu estômago se acalmou e eu saí do banheiro com os meninos ao meu lado. Nos sentamos em nossos lugares e estávamos chegando em nossa nova vida, na China.

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