A PATENTE ABSORTO

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  Ao ler a carta me senti mais vivo do nunca poderia sentir, logo preparei minhas roupas, passem rolo para desamassar, bati a poeira, limpei as demais coisas guardei minha espada que cabe em meu bolso, tirei o chapéu de coronel, troquei por um (kasa), troquei minha rouba de couro por um manto Branco e por baixo minha roupa para o encontro um manto azul de príncipe limpo e sem marcas, sim, minha melhor roupa.
Quando cruzei a porta para sair.
 Inteligência— Senhor, Quero quero-te informar sobre os desastres investigados daquele dia, sim, aquelas casas, e as pessoas mortas, confirmado o exército que acabou com tudo.


 — Certo, Logo olharei os documentos.
 Inteligência— Estas bem-vestido aonde vai?
— Terei de tratar de problema pessoal.
 Inteligência olha friamente— Mestre não está a esconder nada está?

— Por que teria de esconder algo? Você Sabe bem que sou quem sou. Se tivesse algo para falar, falaria, ou algo que quisesse dizer.

 Inteligência— então pergunto não tem algo que guardou que não queira dizer?
— Não estou entendendo, vá direto ao ponto.
 Inteligência— Mestre não apenas eu mais, nos amigos, todos perceberam, que esteve diferente esses tempos, Quase não saia mais, e mandou substitutos para formação, Todos viram sua empolgação na festa da carta, Preocupados se poderia ser algo ruim ou algo que estivesse deixando perplexo, então quando saiu daqui era nossa chance achamos as cartas, e hoje estas
Bem-vestido, vai vê-la?

  — Sim irei, mas não devia ter entrado aqui!
 Inteligência— se não entro não descubro, francamente acha que é real? Para mim é loucura está se arriscado demais ir de encontro a ela, e sabes que todas as patentes estão na direção dela, antes de chegar a ela terá de enfrentar a todos isso é suicídio!


 — Acredito que nada é verdadeiro a não ser o que sinto. Sei dos riscos, mas não vou deixar isso impedir-me. O meu julgamento não me faz temer, ela é o meu foco agora. Acredito que o maior vilão que podemos enfrentar é nos mesmos, nos mesmos nos desapontamos, nos mesmos acreditamos que daria algum êxito e não daria, ou que alguma valorização, toda a zona de sentimentos, pensamentos e tudo isso só me prova que sou o pior inimigo.

  — Ainda assim, seria benéfico ter consciência de que procurei a felicidade, de ter buscado algo que realmente fosse benéfico para minha vida, de ter a capacidade de ter um melhor, de querer o melhor, não em termos de objetos, mas sim em minha essência interior.

 Inteligência— Mestre pense, se eles vierem em confronto a formação tudo estará perdido, você nos abandonaria?, Você não seria capaz a tanto?
 — Eu acabarei com eles antes de chegarem aqui!!
 Inteligência— Se isso não acontecer Você morreria e todos nós também, devemos ir com cautela, não devemos subestimar nossos inimigos por nosso conhecimento eles são muitos e fortes.
 — Talvez esteja certo, mas Você sabe que todos sofreriam mais reviveriam assim que o nosso humano poder sentir ou revivê-lo novamente, então ninguém morreria, vocês sentem pouco, vão rápido e voltam rápido Além que fazem parte dele, não há o que temer.

  Inteligência desceu o olhar com ódio e disse.

 — Não está a arrumar desculpas para isso sabe bem que se todos nos morremos ele nem nada funcionara!
 — Sim está certo, mas não posso deixar minha felicidade sem tomar conta dela.
 Inteligência— então é isso! Está louco não vou deixar você morrer! Não vou deixar Você ir! Lembre-se de tudo e de ensinamentos de Formação.

 — Eu me lembro de tudo, mas sabedoria não tinha percebido as demais coisas a vistas, A maioria do ensinamento era de como tratar o outro de como ajudar o próximo e tudo isso, mais, na prática, formal tinha o mesmo esquema treinávamos para agredir o próximo.
— Me diga qual foi a vez que fizestes algo sem se questionar?
— Qual foi a vez que fizestes algo que não queria?
— Ou a vez que deixaste o próximo fazer a vontade dele?

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