A Avalanche

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Bom não queria continuar pensando, então fechei os olhos para dormir, queria ir direto para outro dia, séria melhor poder acelerar novamente, não podemos parar faço isso como amigo, não quero que Lerho possa se machucar mesmo sendo experiente, ainda assim não quero ariscar a sorte dele.

  Fechei meus olhos, estava relaxado, mais simplesmente não vinha o sono, me mantinha com os olhos fechados, um segundo meu corpo pulsou sem que eu quisesse, sim, meu corpo pulsou como o coração, ele deu um impulso como se tivesse levado o choque do desfibrilador.

   O que seria isso?
  Por que aconteceu isso?
Seria normal?

   Não importa tenho que dormir, me revirei várias vezes e não conseguia dormir, eu estou preocupado demais, e uma sensação ruim me invade, me sufoca a boca, parecia até que estava sentindo algo real, como se não, estive-se no cérebro, como se fosse fora de meu mundo.

    Chega!, não aguento, tenho que parar de pensar, eu penso em parar de pensar, isso já é pensar, estranhamente não me lembro de algum truque para reprogramar minha mente, ou resetar.

   Me levantei já que não dormia, vou fazer algo de melhor, sai um pouco Dalí, para ser sincero eu queria um café, lá fora estava frio, quanto mais me afasta para pensar calmante, mais esfriava, parecia que nem as estrelas me queriam bem, e boa parte delas não estavam no céu, o luar estava lindo mais não aliviava meu coração, por que estou assim?
 
    Estou me sentindo uma pessoa fria, talvez esteja sendo, onde estão os animais? Claro é noite eles não estão aqui, a noite estava fazendo uma orquestra para minha dor, estava um lindo som, mas estava ficando frio demais, demais!, isso é estranho!, me aproximei mais um pouco e em meus pés sentir gelo, gelo!?
  
   Olhei para baixo e estava uma camada fina de gelo no chão, cerca de uma polegada de altura, considerando a hora que me deitei e não nevava, podemos dizer que em apenas vinte minutos, cairiam cerca de Dez polegadas em umidade, como uma equação 10 para 1, isso significa que teríamos cerca de uma interrupção se esse total de neve cai-se em uma hora, mais em vinte minutos é uma catástrofe.

— Tempo estúpido, é isso que vai fazer? É assim? Agora o clima está contra mim!

  Olhando para o céu estava nevando e ficando com força aos poucos, na direção para onde vamos ainda tem montanhas, isso será uma avalanche por avalanche temos que correr!.

    Corri o mais rápido até todos eles.

— Levantem agora! Vamos acordem agora! Sem tempo para perguntas!!, vamos correr a sai das montanhas, ou não a garantia que saíram intactos! Vamos agora sem delongas!

  Eles acordaram assustados, me ouvindo pegaram suas mochilas e nos pormos a correr, corríamos sem parar, com as pernas bem abertas afim que desse tempo de fugimos da Alude.

   O suor passeava por nossos rostos, alguns dos soldados, aqueles menos experientes gritavam de dor, dava para ver seus rostos aparentava terror daquele momento, eu sei que é provável que uma parte pode morrer pelos cálculos que fiz em minha mente, mais não me conformava ao ver todos aqueles soldados jovens se esforçado e confiando que sairão dessa! Que nos superiores vamos salvá-los.

     Não deixarei eles morrerem!

Passamos pela primeira montanha, ainda estava firme, na segunda montanha já estava ficando as pegadas fundas, estava ficando um denso entre nos, os demais mestres me olhavam perguntando o que faremos?.

  Continuamos correndo, na meio da próxima montanha a neve só aumentava, vamos cair! Tenho que assegurar que ninguém possa cair.

— Dificuldade venha cá.

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