Fim do livro (47)

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16:01 PM

Estou sentado na praça pensando na Naty...é difícil pra mim não pensar.

—Deus, o Senhor pode me ouvir?
— olho para o Céu. — Por que tudo isso? Por quê? — pergunto.

Abaixo a cabeça e respiro fundo.

Um mendigo senta no mesmo banco que eu.

Ele está olhando para o chafariz da praça.

Observo ele.

— É lindo ver as águas unidas. — Ele diz observando o chafariz.

Eu olho pro chafariz.

— Muito lindo mesmo. — concordo.

Ele olha pra mim.

— Se as pessoas se unissem como elas para cumprir o propósito de Deus. — diz pensativo.

— O senhor acredita em Deus? — olho pra ele.

— Eu acredito no que é verdade, e Deus é a Única Verdade mais Certa que existe.
— avisa.

— Mesmo nessa situação? Não sente raiva de Deus? Ele poderia te ajudar.
— Enrugo a testa.

— Deus não é culpado da desgraça do ser humano. Eu posso estar sujo por fora e morar na rua, mas por dentro eu estou limpo e vou morar no Céu, no melhor lugar. — Ele sorri.

Engulo a seco.

— O senhor está certo. — olho pro chão.

— Se está ardendo no seu coração, um desejo de se aproximar de Deus, por que não faz isso? — acerta em cheio.

Olho pra ele.

Não me surpreende que seja Deus mais uma vez falando comigo, assim como foi quando minha falecida esposa estava internada.

Ele sorri pra mim, um sorriso tão carinhoso.

— Não vai desistir de mim nunca?
— meus olhos se enchem de lágrimas.

— Nunca. — diz sorridente.

Cubro meu rosto com as mãos e começo a chorar, de soluçar.

— Eu amo você meu filho, e Eu te espero. — Uma voz firme e carinhosa soa.

Abro meus olhos e não vejo mais ninguém.

— Eu vou até Você. — prometo.

Vou pra casa.

Ariel e Hannah voltaram para casa delas, eu pedi para ficarem, mas Ariel não acha legal ficar dormindo sempre na mesma casa comigo, e eu entendo, super entendo na verdade.

A noite...

Tomo um banho e troco de roupa.

Vou até Teteu, ele está brincando com a Lincey.

— Pequeno, você quer ir na Igreja comigo? — pergunto.

— Quero papaaaai!!! — ele diz todo animado.

— Então vamos, Lincey, você arruma ele pra mim? Não precisa cumprir o horário tá bom? está liberada. — aviso e vou pra cozinha.

Minutos depois Teteu estava pronto e todo feliz.

— Você querendo ir pra Igreja? — ela dá um lanchinho para o Teteu.

— Quero me aproximar de Deus novamente, mas dessa vez não por alguém, mas sim porquê eu quero Ele, e preciso Dele. — conto.

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