Me dá a chave (30)

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Que raiva que eu estou daquele pirralho idiota.

Quem ele pensa que é? Acha mesmo que vai ficar com a Ariel? Haha vai ter que lutar muito.

Vou pra casa.

Dias depois...

- Não Josh, eu não quero te encher, como você mesmo disse, eu só estou falando isso pro seu bem. Você está bebendo muito e saindo todas as noites, isso vai te fazer mal! E fora o Mateus, ele precisa de você. - Keila avisa.

- Me desculpa Keila, por ter falado isso.
Eu só quero me divertir! Eu tô cansado de ter que fazer tudo certinho e escondido. Eu sou solteiro e livre, não tenho que ficar me ligando não! E a minha vida? Como fica? - digo bêbado.

- Então que não tivesse um filho! - Rafa grita. - Você tem um filho de 5 anos, e ele precisa de você! Não me importa se você quer ou não cuidar, mas você vai. - ela diz irritada.

- Tá nervosa? - brinco.

- Eu vou ir embora pra não ter que bater nele. - ela pega a bolsa dela e sai.

Rio e vou atrás dela.

- Eu vou cuidar do Teteu, eu só quero me divertir um pouco. - entro na frente dela.

- Ah quer? Não acha que já se divertiu o bastante não? Isso se faz quando é sozinho, o que não é o seu caso. Você tem um menino de 5 anos, deve cuidar dele! Como vai ensinar ele a ter responsabilidade sendo que nem você tem? - Cruza os braços.

- Eu só estou chateado. - me encosto no portão.

Ela me observa.

- O que houve? - diz confusa.

- A Ariel. - respiro fundo.

- Ela de novo? O que foi dessa vez? - pergunta.

- Ela começou a namorar e tá toda feliz com o namorado. É uma coisa boba, mas dói sabe? Eu pensei que teríamos algo...pensei se seria diferente sabe? Mas nada foi como eu pensei. - olho pro lado.

- Vem cá. - ela me abraça. Abraço ela também. - Isso acontece mesmo...mas você tem que seguir em frente entendeu?

- Entendi. - confirmo com a cabeça.

Ficamos conversando e depois ela foi embora.

Tomo um banho e visto uma roupa de sair.

Vou no quarto do Teteu, ele está dormindo.

Pego minha moto e vou passear pela cidade.

Vejo a Ariel e o namorado, os dois estão rindo e brincando em frente ao mercado.

Reviro os olhos.

Ela me viu.

Entro no bar e compro uma bebida alcoólica.

Um monte de mulher tentou algo comigo, mas eu rejeito.

- Você está bem pra dirigir uma moto? - o dono do bar pergunta.

- Não estou tão bêbado assim.
- tranquilizo ele.

Subo na moto e volto a dar umas voltas.

Um cachorro passa na minha frente e eu me jogo na calçada pra não atropelar ele.

Feri minhas costas e meu braço esquerdo, não estou sentindo dor, só estou sentindo arder, foi um tombo leve.

Ariel vem correndo até a mim sozinha.

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