Capítulo XIV - Salvadora antiga

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Nós só ficamos tempo suficiente para ter certeza que Charlie não sairia

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Nós só ficamos tempo suficiente para ter certeza que Charlie não sairia. Lena jogou mais gasolina nas outras unidades no andar superior que iluminaram o céu também.

A menina ainda tinha que falar. Seus olhos ainda não tinham realmente focalizado quando levei-a para fora de lá.

Lena deu-lhe algumas gotas de sangue. Disse que seria mais do que o suficiente até ela conseguir um lugar seguro. Nós não poderíamos ficar por aqui por várias razões. Os bombeiros estariam a caminho. A polícia também. E qualquer um dos capangas de Lockwood que iram encontrar em breve uma das suas residências incendiadas com o seu povo dentro.

Fiquei surpresa quando Lena passou para o carro de Charlie e estourou o porta-malas.

- Eu voltarei - Murmurei para a menina, e deixei-a no banco traseiro. Ela não parecia nem me ouvir falar. Eu fui ao lado da traseira do carro de Charlie, curiosa. Lena estava dobrada sobre o porta-malas. Quando ela levantou, tinha um homem em seus braços.

Eu fiquei boquiaberta.

- Quem diabos é esse?

O cara tinha a cabeça caída e eu suguei uma respiração. O insolente estúpido do bar! Mesmo que eu não ouvisse uma batida de coração, eu tive que perguntar.

- Ele está...?

- Morto como César. - Lena falou. - Charlie o levou ao redor das costas e quebrou sua espinha. O Sujeito teria me sentido, também, se tivesse mais atenção. Isso é, onde eu estava escondida.

- Você não tentou impedi-lo?

Isso saiu com toda a minha culpa residual sobre a morte do desconhecido. Eu não tinha tentado detê-lo, tampouco. Talvez isso foi o que aguçou o meu tom.

Lena fixou seu olhar em mim, sem pestanejar.

- Não. Eu não.

Senti-me como batendo a cabeça contra uma parede. Tecnicamente, nós ganhamos esta noite, mas a vitória era vazia. Um homem inocente morto. Uma jovem traumatizada além da compreensão.

Meio Caminho da Sepultura - 1ª Temporada SUPERCORPOnde histórias criam vida. Descubra agora