Capitulo II - Dia 1

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Lana: Eu acabo de acordar, estou tonta e minha visão está turva, está escuro e minha cabeça doi muito, como se alguém tivesse me dado uma pancada muito forte.
Quando recuperei totalmente, a primeira coisa que me vem na cabeça é o cara da máscara.

- O cara da máscara, só pode ser o cara da máscara, deve ter sido ele que me atacou e me trouxe aqui - disse pra mim mesma.

Lana: Olho a minha volta e percebo que estou em um espaço pequeno, talvez um quarto. Não há comida, nem água, nem luz, não tem janelas tem apenas uma porta e a cama em que estou deitada, que não é nada confortável, definitivamente não era o meu quarto. Parecia um pesadelo.

Tento me levantar da cama pra ir abrir a porta, mas quando dou uns dois passos e percebo que estou acorrentada a uma das paredes e que não posso me mover muito.

Voltei a deitar na cama porque não tinha nada que eu pudesse fazer naquele momento, mas ai eu começo a ouvir passos, desesperada, comecei a gritar:

- Tem alguém ai? Socorro! Eu não fiz nada de errado, me deixe ir por favor, prometo que não conto a ninguém!

Lana: Eu comecei a ouvir uma barulho de correntes e chaves, foi quando ele abriu a porta, ou ela... ainda não sei de quem se trata, mas assumi que fosse um rapaz devido ao formato do corpo.
Ele entrou, eu percebi era a mesma pessoa que me perseguia na rua com uma máscara, eu sabia que era.

- Olha não te fiz nada e nem sei quem você é, por favor me deixa sair, a minha mãe deve estar muito preocupada nesse momento - disse Lana raiva

- Não esquenta garotinha, sua mãe nem faz ideia que você está aqui, ainda deve pensar que você está na casa da sua amiga...a July - respondeu Igor para Lana.

Lana: Fiquei confusa e chocada, como ele sabia?

- Como você sabe da July? Como você sabe que eu estive na casa dela?

- Eu sei tudo sobre você, desde o seu nome, sua idade, até os nomes dos teus amigos eu sei. Eu tenho te vigiado a muito tempo, apenas estava a espera do momento certo para trazer você aqui. - disse Igor com uma voz grossa

Lana: Eu ficava cada vez mais irritada com ele que comecei a gritar.

- Olha não sei qual é o seu problema comigo, não sei o que você quer de mim mas é suposto eu estar em casa, os meus pais estão muito preocupados e eu sei que eles vão ligar a polícia pra me procurar-(tapa)

Lana: Ele me interrompeu dando um tapa na minha cara.

- Ouve bem, é melhor você fechar essa sua boquinha suja e deixa-la fechada, porque senão você não sai daqui nunca, você não quer que eu mate você né? - Igor diz enquanto aperta o pescoço de Lana.

Lana: Depois ele me deu outro tapa, saiu e trancou a porta do quarto me deixando la dentro, presa, triste, sozinha, e chorando.
Eu não queria ficar mais um segundo naquele quarto, mas mesmo assim eu estava cansada, e por mais que não quisesse tinha que descansar, então adormeci ali mesmo.

...

Acabei de acordar, não sei se já é de manhã, o quarto é muito escuro e totalmente fechado por isso não se tem muita noção do tempo. Não dormi muito bem, mas não é de esperar que tenha camas confortáveis numa cela. Estou cheia de fome, até porque não tomei a janta, e nem sei se ele vai me dar alguma comida.
Já passou muito tempo talvez até horas e ainda não recebi comida, estou morrendo de fome.

- Oi? Moço da máscara? Pode me dar comida? Estou esfomeada, preciso comer, pode ser qualquer coisa, por favor...

Lana: Eu continuei implorando por um bom tempo mas ele não parecia me ouvir, ou fingia que não me ouvia, eu não estava lidando bem com a fome, nunca passei tanto tempo sem comer.

Esperei por vários instantes, mas nada de comida, nem sequer água, será que ele esqueceu que me prendeu aqui? TIPO DEPOIS DE TUDO O QUE ELE FEZ NO MÍNIMO DEVERIA ME DAR ÁGUA E COMIDA, NO MÍNIMO!
Eu poderia tentar arrombar a porta mas as minhas mãos ainda estavam acorrentadas então eu não iria longe. Como não podia fazer nada, decidi dormir um pouco, talvez isso me distraísse da fome.


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O sequestro de Lana SmithOnde histórias criam vida. Descubra agora