Capítulo IV - Dia 5

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Narrador: Lana acaba de acordar, na verdade ela não dormir quase nada essa noite, já é o dia 5, ou seja, o quinto dia que ela está presa naquele lugar, e o quinto dia que ela passa sem comer.

Lana: Estou morrendo de fome, acho que já faz 5 ou 6 dias que eu não como nada. Geralmente dormir costuma me distrair da fome, mas agora não consigo dormir.
Eu queria muito gritar por comida, mas eu estava fraca demais pra fazer alguma coisa, eu nem consigo me mexer direito.

Igor: Acabo de acordar e, está tão silencioso, geralmente não costuma ser assim, geralmente eu costumo ouvir Lana, enfim não posso pensar nela agora, tenho outras coisas pra fazer.

Narrador: O Igor saiu, e foi à rua, para realizar o seu massacre, e matou 5 pessoas. Ele esfaqueou 3 numa paragem de ônibus e atraiu 2 pra perto de sua casa e os sufocou até a morte, ele nunca para de matar pessoas. Depois ele se livrou dos corpos (deixou eles em um lago não muito longe de sua casa) e destruiu as provas e evidências para que ninguém desconfiasse. E foi pra casa. O massacra durou pouco mais de 3 horas. 

Igor: Já voltei a casa, é meio dia e ainda não ouço Lana, estou a ficar preocupado, será que é porque não dei comida pra ela? Talvez ela esteja passando mal. O que fui fazer?

Narrador: Ele estava muito preocupado, por mais que ele tivesse feito o que fez com a Lana ele não queria que ela morresse, ele tinha planos pra ela, por isso preparou uma refeição o mais rápido que conseguiu e foi a correr ao quarto onde ele havia deixado ela. Mas ele estava demasiado apressado por isso nem colocou a máscara, ou seja, ela veria o rosto dele, mas Igor não se importou  com isso, uma hora ela teria de conhecê-lo. Felizmente ele chegou a tempo, e ela ainda estava viva.

Lana: Eu estava cansada, com fome e com sede, fraca e não conseguia mexer, achei que ele não viria, mas ele veio. Ele acendeu uma vela e veio até minha cama. Com a luz da vela eu pude ver o rosto dele, não era nada deformado, não tinha tatuagens ou machucados como nos livros e filmes, e ele usava roupas pretas, talvez ele gostasse muito dessa cor.
Ele também me trouxe uma refeição, tinha arroz, feijão e um sumo que parecia ser de laranja. Ele me tirou as correntes e disse:

- Não vale a pena tentar fugir, eu vou te pegar, não se arme em esperta.

Lana: Não que eu fosse tentar, além disso eu estava fraca demais, não ia aguentar correr por muito tempo, e não sabia sequer o lugar em que estávamos. Depois disso ele não falou mais nada, apenas me observou enquanto eu comia. E eu terminei de comer.

- Obrigada, eu estava cheia de fome - disse Lana pra ele.

Lana: Ele não merece meu agradecimento, mas se quero que ele não me mate ou algo parecido, estou tentando ser mais...legal? 

Narador: Igor olhou pra Lana, ela estava com medo que Igor fosse fazer algo com ela, porque da ultima vez que Lana falou, Igor bateu nela, mais ele não fez nada apenas disse em voz baixa:

- De nada.

Lana: Ele colocou de volta as correntes no meu braço, pegou o copo e o prato e saiu do quarto trancando a porta, deixando a vela no quarto. Depois disso eu dormi, mas dessa vez estava mais satisfeita por ter comido alguma coisa, para variar. Talvez, a partir desse dia ele começasse a me dar comida.

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O sequestro de Lana SmithOnde histórias criam vida. Descubra agora