A Million Dreams

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Steve olha novamente no relógio. Faltam 15 minutos para a hora estimada de chegada da aeronave vinda de Wakanda. Steve e Dianne aguardam no hangar da Base das Forças Armadas de Plattsburgh, onde Ross montou sua base de trabalho. A base fica há acerca de 1:30h de distância do Complexo dos Vingadores. É aqui, na base de Plattsburgh, que Bucky terá que comparecer periodicamente para reuniões, checagens e sessões de terapia.

Steve olha para o relógio mais uma vez. Agora faltam 14 minutos para a chegada. Ele passa o itinerário do dia na cabeça. Assim que Bucky chegar, eles precisam seguir imediatamente para a Suprema Corte, onde Bucky irá se apresentar para uma audiência, repassar os termos de sua condicional e assinar o acordo final. Em seguida, ele voltará para Plattsburgh, onde participará da primeira reunião para a criação do banco de dados da Hydra. Ou seja, ainda vai demorar um pouco para Steve conseguir levar Bucky para casa de fato.

- Só mais alguns minutos, Capitão. Logo ele estará aqui. – diz Dianne.

Antes que Steve possa responder, um som distante chama sua atenção. Olhando para o horizonte, seu coração dispara ao ver a aeronave se aproximando. Em poucos minutos, a nave já está no chão. As portas se abrem e Bucky e T'Challa desembarcam. Steve não consegue mais se conter. Ele avança e toma Bucky em seus braços. Os dois permanecem abraçados, incapazes de soltar um do outro, por alguns minutos. Muito a contragosto, Steve é o primeiro a quebrar o contato, ao notar T'Challa parado a uns passos de distância.

- Me desculpe. – ele diz, um pouco sem jeito, e oferece um aperto de mão. O Rei aceita.

- Imagine, meu amigo. Eu sei o quanto esse momento era aguardado.

- Era mesmo. – Steve sorri. – Essa é a nossa advogada, Dianne Campbell. Dianne, esse é o Rei T'Challa, de Wakanda.

- Majestade, é uma honra conhece-lo. – diz a advogada, fazendo uma leve reverência.

- É um imenso prazer conhece-la, Sra. Campbell. Muito obrigado por ajudar os meus amigos.

- Eu só estava me certificando de que a justiça fosse feita. – ela diz, sorrindo. – Sargento Barnes, que bom, finalmente, vê-lo pessoalmente. Bem-vindo de volta à sua casa.

- Muito obrigado. Nada disso teria sido possível sem você.

- Essa é a parte gratificante do trabalho. Mas, infelizmente, nós ainda não estamos liberados. Estão nos esperando na Suprema Corte.

- Ah, sim. – diz Bucky. Ele se vira para T'Challa. – Eu nunca vou parar de agradecer tudo que você fez por mim.

- Você quer me agradecer? Viva uma vida longa e feliz junto à sua família.

- Pode deixar.

- Esperamos vê-los em breve. – diz Steve.

- Sem dúvida. Eu só vou tentar manter minha irmã ocupada o bastante para que dê tempo de vocês sentirem saudades dela. Ela tem uma definição um pouco polêmica da palavra "breve". – diz T'Challa, e Bucky ri.

- Eu já estou com saudades dela. – ele diz.

Após uma última rodada de cumprimentos e abraços, T'Challa embarca em sua aeronave e parte de volta pra casa.

Bucky não fazia ideia do tamanho do apoio do público, até o momento em que o carro parou em frente a Suprema Corte. De algum jeito, a imprensa descobriu a data da chegada de Bucky à NY e logo a notícia se espalhou. Assim como no dia da audiência, uma multidão se aglomerou na calçada, ansiosa para finalmente, ver Bucky como um homem livre.

- Você está bem? – pergunta Steve, antes de abrir a porta do carro.

- Estou sim. Eu só... nossa, eu não esperava por isso.

'Till The End Of The LineOnde histórias criam vida. Descubra agora